NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SECTOR DE ESTRADAS E PONTES

A serem introduzidas em 2007

O Ministério das Obras Públicas e Habitação, prevê a introdução, a partir do próximo ano, de novas tecnologias, usando padrões internacionais, no processo de reabilitação e construção de estradas e pontes, sobretudo rurais.
De acordo com Felicio Zacarias, Ministro do pelouro, a iniciativa tem em vista garantir uma a melhor
transitabilidade das vias de acesso, permitindo, assim, uma melhor movimentação de pessoas e bens, particularmente o escoamento de produtos agrícolas.
Segundo aquele governante, técnicos ligados ao sector de estradas e pontes beneficiaram já de um treinamento, prevendo-se o arranque desta experiência para os primeiros meses do próximo ano.
Queremos que haja uma maior dinâmica nos projectos de reabilitação de estradas, sobretudo as rurais. Disse o Ministro.
A fonte revelou, contudo, haver um número considerável de estradas planificadas para serem reabilitadas e que não chegaram a ser beneficiadas devido a alegada morosidade no lançamento dos concursos, bem como o desembolso dos fundos por parte das Finanças.
Felicio Zacarias que descreve o sector das estradas como uma das prioridades do sector que dirige, disse que haver necessidade de se acelerar o processo de introdução das novas tecnologias, tendo em
conta a diversidade dos solos no país.
O titular da pasta de OPH, precisou que embora tenha sido registado um grande número de empreiteiros,
poucos são os que participam em concursos para adjudicação de obras de reabilitação de estradas e pontes, alegadamente pela sua fraca capacidade na execução.
A fonte acrescentou que com vista a acelerar o processo de reabilitação de estadas e pontes a nível nacional, a direcção do OPH decidiu aglutinar os departamentos de Estradas e Pontes das direcções provinciais, nas delegações da Administração Nacional de Estradas (ANE). O Ministério de Obras Públicas
e Habitação conta com 19 parceiros que se comprometeram a apoiar o processo de reabilitação das estradas e pontes nos próximos três nos. Estima-se que os valores a serem investidos cresçam para o
dobro, concretamente de 150 para 300 milhões de dólares americanos por ano, de um total de mais de um bilião de USD disponíveis para os próximos três anos.
WAMPHULA FAX - 08.12.2006