Graça Machel, viúva de Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique, denunciou a ascensão do regionalismo e tribalismo no seio da FRELIMO e apelou a uma nova estratégia no combate à corrupção.
Falando no IX Congresso da FRELIMO, Graça Machel proferiu a primeira in tervenção desalinhada com o ambiente geral, marcado por um grande apoio da maior ia dos delegados ao presidente e secretário-geral do partido, e presidente da Re pública, Armando Guebuza.
As tendências regionalistas e tribalistas "sempre existiram na FRELIMO mas com algum pudor", disse a actual mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, acrescentando que, actualmente a mobilização "é feita com base no regi onalismo e no nepotismo".
Graça Machel, que tem sido apontada como uma das candidatas ao cargo de secretário-geral da FRELIMO, em substituição de Guebuza, apelou à defesa dos va lores e princípios do partido que governa Moçambique desde a independência, em 1 975.
A "definição dos indicadores da corrupção" foi outro dos apelos lançado s pela viúva de Machel no Congresso que, desde sexta-feira, decorre em Quelimane .
"Temos pessoas que esbanjam os bens do Estado e do partido, bens que pe rtencem ao povo", denunciou, considerando que há que "evitar a ostentação, que é contrária ao discurso de luta contra a pobreza" e que "afecta a imagem do parti do".
Num outro discurso igualmente repleto de "recados" a actual ministra do Trabalho, Helena Taipo, criticou anteriores "governos de tecnocratas".
A ministra denunciou a existência de cerca de milhares de trabalhadores de empresas de segurança que exercem actividade não regulamentada, afirmando qu e na plateia se encontravam pessoas com responsabilidades na situação.
Helena Taipo, que assumiu a pasta do Trabalho no governo de Guebuza que tomou posse em 2005, tornou-se famosa por dispensar quadros do seu Ministério l igados ao ex-presidente Joaquim Chissano.
Agência LUSA
Falando no IX Congresso da FRELIMO, Graça Machel proferiu a primeira in tervenção desalinhada com o ambiente geral, marcado por um grande apoio da maior ia dos delegados ao presidente e secretário-geral do partido, e presidente da Re pública, Armando Guebuza.
As tendências regionalistas e tribalistas "sempre existiram na FRELIMO mas com algum pudor", disse a actual mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, acrescentando que, actualmente a mobilização "é feita com base no regi onalismo e no nepotismo".
Graça Machel, que tem sido apontada como uma das candidatas ao cargo de secretário-geral da FRELIMO, em substituição de Guebuza, apelou à defesa dos va lores e princípios do partido que governa Moçambique desde a independência, em 1 975.
A "definição dos indicadores da corrupção" foi outro dos apelos lançado s pela viúva de Machel no Congresso que, desde sexta-feira, decorre em Quelimane .
"Temos pessoas que esbanjam os bens do Estado e do partido, bens que pe rtencem ao povo", denunciou, considerando que há que "evitar a ostentação, que é contrária ao discurso de luta contra a pobreza" e que "afecta a imagem do parti do".
Num outro discurso igualmente repleto de "recados" a actual ministra do Trabalho, Helena Taipo, criticou anteriores "governos de tecnocratas".
A ministra denunciou a existência de cerca de milhares de trabalhadores de empresas de segurança que exercem actividade não regulamentada, afirmando qu e na plateia se encontravam pessoas com responsabilidades na situação.
Helena Taipo, que assumiu a pasta do Trabalho no governo de Guebuza que tomou posse em 2005, tornou-se famosa por dispensar quadros do seu Ministério l igados ao ex-presidente Joaquim Chissano.
Agência LUSA
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