Beira (Canal de Moçambique) Barnabé Lucas Nkomo, conhecido biógrafo de Urias Simango, tem a seguinte opinião sobre as intenções do governo de Armando Guebuza quanto a novas fronteiras para o Município da Beira, hoje presidido pelo filho do único vice-presidente formal que a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambuique) já teve, logo nos primórdios da sua criação e quando era presidente da organização o Prof. Dr. Eduardo Chivambo Mondlane.
“Para todos os efeitos é uma atitude de má-fé. Não se pode mudar as regras de jogo no meio do campeonato. Essa tentativa encerra um plano maquiavélico que visa decepar o município.
Penso que os munícipes se deveriam levantar contra este plano que nem foi objecto de consulta popular”, começou por dizer ao «Canal de Moçambique» o referido escritor, autor do livro « Urias Simango: um homem, uma causa».
“Os municipes devem repudiar este plano por via de manifestações pacíficas contra os mentores desta iniciativa”, acrescenta Barnabé Nkomo.
Para o biógrafo de Simango, “a comunidade internacional deve ser alertada sobre os factos” para se poder aperceber que “isto que pretendem fazer não é próprio de uma Democracia”.
“Mesmo que seja a instituição de uma administração paralela, com a nomeação apenas de um administrador, vai esvaziar todo o sentido da autarquia”, disse ainda Nkomo.
“Esta tentativa é maquiavélica”, acrescntou indignado.
“Os municipes votaram pelo que hoje temos e não para a existência de administradores nomeados. Toda a gente de boa vontade deve denunciar e repudiar isto. Em democracia há que saber ser bom perdedor”.
(Noé Nhantumbo)
Canal de Mocambique (2006-12-20)
“Para todos os efeitos é uma atitude de má-fé. Não se pode mudar as regras de jogo no meio do campeonato. Essa tentativa encerra um plano maquiavélico que visa decepar o município.
Penso que os munícipes se deveriam levantar contra este plano que nem foi objecto de consulta popular”, começou por dizer ao «Canal de Moçambique» o referido escritor, autor do livro « Urias Simango: um homem, uma causa».
“Os municipes devem repudiar este plano por via de manifestações pacíficas contra os mentores desta iniciativa”, acrescenta Barnabé Nkomo.
Para o biógrafo de Simango, “a comunidade internacional deve ser alertada sobre os factos” para se poder aperceber que “isto que pretendem fazer não é próprio de uma Democracia”.
“Mesmo que seja a instituição de uma administração paralela, com a nomeação apenas de um administrador, vai esvaziar todo o sentido da autarquia”, disse ainda Nkomo.
“Esta tentativa é maquiavélica”, acrescntou indignado.
“Os municipes votaram pelo que hoje temos e não para a existência de administradores nomeados. Toda a gente de boa vontade deve denunciar e repudiar isto. Em democracia há que saber ser bom perdedor”.
(Noé Nhantumbo)
Canal de Mocambique (2006-12-20)
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