-segundo David Aloni membro influente da Renamo, para quem a situação prejudica aquele maior partido na oposição em Moçambique
Eurico Dança
O autor do livro “Centelhas-Tópicos para uma reflexão”, o sociólogo, membro da Renamo,
David Aloni, revelou ao Jornal Pungue, que as suas chamadas de atenção no sentido de o partido se
organizar para conseguir vitoria nas eleições não tem sido tomadas em consideração pelos seus
correligionários sobretudo os do topo.
De acordo com Aloni, a falta de atenção dos seus correligionários às críticas internas está sendo espalhado dentro da Renamo, facto que concorreu para a derrota do partido nos pleitos eleitorais. Ele
chegou a afirmar que se os seus partidários tivessem ouvido as suas críticas, o partido da “perdiz” obteria vitória nas eleições do ano 2004.
“Nas eleições de 2004, houve excesso de confiança e triunfalismo fácil da direcção da Renamo, que a
fim ao cabo os resultados foram outros”.
“A minha próxima obra literária cujo título não é oportuno avançar vai abordar entre vários temas as referidas criticas que fiz ao meu partido, publicados em vários jornais no sentido de ver a Renamo se organizada, único segredo que nos conduziria a qualquer vitória no passado”, avançou aquele renamista.
Aloni, que redigiu o recentemente lançado livro intitulado “Centelhas-Tópicos para uma reflexão”, a luz do imperativo de pensar diferente, disse “não devemos trair o nosso pensamento, por isso devemos dialogar para pensarmos na mesma linha para atingir mesmo objectivo. Eu entendo que o que está mal, está, não há meio termo no pensamento, se não é A é B”.
Apesar de tudo, segundo Aloni, “continuarei a pautar por uma visão socióloga, criticando o que eu achar anormal dentro da organização onde milito. Só assim é que acho que vou ajudar no desenvolvimento da mesma. Nunca me desarmarei, senão estarei a oferecer arma ao adversário, neste caso a Frelimo”.
Para além da Renamo, o sociólogo Aloni, disse que o Governo do dia não tem escapado as críticas movidas por ele, tendo referido que quando o ex-presidente da República Joaquim Chissano, demitiu em bloco a procuradoria, sem para tal explicar as razoes ao povo o facto mereceu por ele uma crítica.
Aloni tem se preocupado bastante com a justiça social, e afirma que nunca esconder o sol com a as mãos, é necessário que encaremos problema como desafio enfrentar os desafios.
Recorde-se que o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, veio recentemente em público apelar aos membros do seu partido a não tolerarem a intriga e as criticas destrutivas dentro daquela formação política.
O apelo de Dhlakama, surgiu na altura que começavam a levantar vozes a contestar os modos de gerir o partido, acusando-o de ser arrogante e falta de transparência.
O líder da “perdiz” disse estar consciente que as criticas dirigidas ao partido visam alertar para a
melhoria na actuação. O reconhecimento do Dhlakama, mostra que o partido dentro do partido não se aceitava posições criticas.
PÚNGUÈ – 09.11.2006
Eurico Dança
O autor do livro “Centelhas-Tópicos para uma reflexão”, o sociólogo, membro da Renamo,
David Aloni, revelou ao Jornal Pungue, que as suas chamadas de atenção no sentido de o partido se
organizar para conseguir vitoria nas eleições não tem sido tomadas em consideração pelos seus
correligionários sobretudo os do topo.
De acordo com Aloni, a falta de atenção dos seus correligionários às críticas internas está sendo espalhado dentro da Renamo, facto que concorreu para a derrota do partido nos pleitos eleitorais. Ele
chegou a afirmar que se os seus partidários tivessem ouvido as suas críticas, o partido da “perdiz” obteria vitória nas eleições do ano 2004.
“Nas eleições de 2004, houve excesso de confiança e triunfalismo fácil da direcção da Renamo, que a
fim ao cabo os resultados foram outros”.
“A minha próxima obra literária cujo título não é oportuno avançar vai abordar entre vários temas as referidas criticas que fiz ao meu partido, publicados em vários jornais no sentido de ver a Renamo se organizada, único segredo que nos conduziria a qualquer vitória no passado”, avançou aquele renamista.
Aloni, que redigiu o recentemente lançado livro intitulado “Centelhas-Tópicos para uma reflexão”, a luz do imperativo de pensar diferente, disse “não devemos trair o nosso pensamento, por isso devemos dialogar para pensarmos na mesma linha para atingir mesmo objectivo. Eu entendo que o que está mal, está, não há meio termo no pensamento, se não é A é B”.
Apesar de tudo, segundo Aloni, “continuarei a pautar por uma visão socióloga, criticando o que eu achar anormal dentro da organização onde milito. Só assim é que acho que vou ajudar no desenvolvimento da mesma. Nunca me desarmarei, senão estarei a oferecer arma ao adversário, neste caso a Frelimo”.
Para além da Renamo, o sociólogo Aloni, disse que o Governo do dia não tem escapado as críticas movidas por ele, tendo referido que quando o ex-presidente da República Joaquim Chissano, demitiu em bloco a procuradoria, sem para tal explicar as razoes ao povo o facto mereceu por ele uma crítica.
Aloni tem se preocupado bastante com a justiça social, e afirma que nunca esconder o sol com a as mãos, é necessário que encaremos problema como desafio enfrentar os desafios.
Recorde-se que o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, veio recentemente em público apelar aos membros do seu partido a não tolerarem a intriga e as criticas destrutivas dentro daquela formação política.
O apelo de Dhlakama, surgiu na altura que começavam a levantar vozes a contestar os modos de gerir o partido, acusando-o de ser arrogante e falta de transparência.
O líder da “perdiz” disse estar consciente que as criticas dirigidas ao partido visam alertar para a
melhoria na actuação. O reconhecimento do Dhlakama, mostra que o partido dentro do partido não se aceitava posições criticas.
PÚNGUÈ – 09.11.2006
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