Canal de Opinião
Por José Belmiro
Quando a oposição construtiva ajuda o lobo a derrotar o cão, esquece-se que depois de comer o cão, o lobo vai comer a eles também
O Líder da chamada «oposição construtiva», presidente do partido «PIMO», e simultaneamente, da «Fundação Contra a Pobreza», Ya-Qub-Simbidy”, surpreendeu a todos, primeiro, ao aparecer no Comité Central do partido Frelimo a oferecer uma quantia de 17 mil meticais da Nova Família (17 milhões da Velha família), alegadamente, em apoio ao IX congresso do partido Frelimo, realizado em Quelimane.
Em retribuição, Ya-qub e seus sequazes foram convidados ao referido congresso, convite que foi prontamente aceite por eles. No decorrer do Congresso, o Partido Frelimo concedeu ao político “actor” Ya-qub um espaço e plateia para se dirigir aos congressistas que enchiam a sala e ao mundo através da televisão, rádio e pelos jornais que faziam cobertura do aludido congresso.
Ya-qub fez-se ao palco, e iniciou o seu espectáculo, algo ignóbil e repugnante, não só para aqueles que não se identificam com a causa da Frelimo, mas certamente para algumas mentes lúcidas do próprio partido do «tambor e maçaroca». Ya-qub atacou com veemência a Renamo – a Renamo tem na Assembleia da República 90 deputados eleitos nas últimas eleições gerais e governa em 4 autarquias deste país, tem o seu presidente como Conselheiro de Estado, está representada no Conselho Constitucional, no Exército, e nas demais instituições de relevância para o país – de não possuir programas eleitorais capazes de seduzir o eleitorado a confiar nela para governar o país alegadamente por falta de maturidade política e democrática. Que belo comediante! Mas como a plateia estava a vibrar ao rubro, Ya- qub ganhou moral e força e atacou o resto da oposição, neste caso, os partidos extra-parlamentares, que por sinal ele e seu grupo fazem parte. Que incoerência! Para Ya-qub, antes de querer governar é preciso estagiar! Estágio no entender deste senhor passa por andar a reboque da Frelimo com intuito de aprender como lidar com os dossiers do Estado pois estes são complexos.
Engana-se Ya-qub ao pensar assim. A Frelimo quando tomou o poder nunca havia feito qualquer período probatório no regime colonial, mas proclamou a independência e montou – bem ou mal, não interessa – a máquina do Estado que acabara de emergir. Mais, O ANC da Africa do sul, cujos dirigentes estavam encarcerados ou exilados (alguns no nosso País), quando acabou o Apartheid, venceram as eleições, restabeleceram a igualdade, a democracia e a justiça na África do Sul e governaram e continuam governando. Estes também nunca haviam governado e não passaram por períodos probatórios. Aliás, temos o Devis Simango que governa o município da Beira. Muitas vozes são unânimes em afirmar que a Beira está a ser governada com competência e profissionalismo. Simango nunca passou por períodos probatórios na Frelimo.
Enfim, são muitos exemplos que podem servir para desmentir este senhor, que não cabem num artigo.
Com o seu discurso, Ya-qub mostrou que não conhece a Democracia, muito menos acompanha os processos democráticos nos outros países da região e do mundo em geral. O único objectivo que Ya-qub quer lograr é de aparecer nos jornais e nos ecrãs da televisão. Para ele não interessa o preço. Ou seja, para aparecer na televisão até a sua dignidade pode vender.
Ya-qub mostrou ser um homem incoerente com o seu próprio passado, muito menos mostrou algum respeito para com os seus colegas da oposição.
(José Belmiro)
Canal de Mocambique (2006-11-16)
Por José Belmiro
Quando a oposição construtiva ajuda o lobo a derrotar o cão, esquece-se que depois de comer o cão, o lobo vai comer a eles também
O Líder da chamada «oposição construtiva», presidente do partido «PIMO», e simultaneamente, da «Fundação Contra a Pobreza», Ya-Qub-Simbidy”, surpreendeu a todos, primeiro, ao aparecer no Comité Central do partido Frelimo a oferecer uma quantia de 17 mil meticais da Nova Família (17 milhões da Velha família), alegadamente, em apoio ao IX congresso do partido Frelimo, realizado em Quelimane.
Em retribuição, Ya-qub e seus sequazes foram convidados ao referido congresso, convite que foi prontamente aceite por eles. No decorrer do Congresso, o Partido Frelimo concedeu ao político “actor” Ya-qub um espaço e plateia para se dirigir aos congressistas que enchiam a sala e ao mundo através da televisão, rádio e pelos jornais que faziam cobertura do aludido congresso.
Ya-qub fez-se ao palco, e iniciou o seu espectáculo, algo ignóbil e repugnante, não só para aqueles que não se identificam com a causa da Frelimo, mas certamente para algumas mentes lúcidas do próprio partido do «tambor e maçaroca». Ya-qub atacou com veemência a Renamo – a Renamo tem na Assembleia da República 90 deputados eleitos nas últimas eleições gerais e governa em 4 autarquias deste país, tem o seu presidente como Conselheiro de Estado, está representada no Conselho Constitucional, no Exército, e nas demais instituições de relevância para o país – de não possuir programas eleitorais capazes de seduzir o eleitorado a confiar nela para governar o país alegadamente por falta de maturidade política e democrática. Que belo comediante! Mas como a plateia estava a vibrar ao rubro, Ya- qub ganhou moral e força e atacou o resto da oposição, neste caso, os partidos extra-parlamentares, que por sinal ele e seu grupo fazem parte. Que incoerência! Para Ya-qub, antes de querer governar é preciso estagiar! Estágio no entender deste senhor passa por andar a reboque da Frelimo com intuito de aprender como lidar com os dossiers do Estado pois estes são complexos.
Engana-se Ya-qub ao pensar assim. A Frelimo quando tomou o poder nunca havia feito qualquer período probatório no regime colonial, mas proclamou a independência e montou – bem ou mal, não interessa – a máquina do Estado que acabara de emergir. Mais, O ANC da Africa do sul, cujos dirigentes estavam encarcerados ou exilados (alguns no nosso País), quando acabou o Apartheid, venceram as eleições, restabeleceram a igualdade, a democracia e a justiça na África do Sul e governaram e continuam governando. Estes também nunca haviam governado e não passaram por períodos probatórios. Aliás, temos o Devis Simango que governa o município da Beira. Muitas vozes são unânimes em afirmar que a Beira está a ser governada com competência e profissionalismo. Simango nunca passou por períodos probatórios na Frelimo.
Enfim, são muitos exemplos que podem servir para desmentir este senhor, que não cabem num artigo.
Com o seu discurso, Ya-qub mostrou que não conhece a Democracia, muito menos acompanha os processos democráticos nos outros países da região e do mundo em geral. O único objectivo que Ya-qub quer lograr é de aparecer nos jornais e nos ecrãs da televisão. Para ele não interessa o preço. Ou seja, para aparecer na televisão até a sua dignidade pode vender.
Ya-qub mostrou ser um homem incoerente com o seu próprio passado, muito menos mostrou algum respeito para com os seus colegas da oposição.
(José Belmiro)
Canal de Mocambique (2006-11-16)
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