Numa entrevista à STV, no programa “Pontos de Vista”, no qual esteve em debate o informe sobre o Estado da Nação e a questão da aprovação da Lei Eleitoral, Eduardo Namburete, porta-voz da bancada da Renamo-UE, defendeu que a atitude da sua bancada na última sessão da Assembleia da República foi uma manifestação aceitável.
Durante a sessão da Assembleia da República em que se aprovou da Lei Eleitoral, que advoga a eliminação da barreira dos cinco porcento para o acesso à Assembleia da República, a Renamo revelou-se contra e realizou manifestações que se caracterizaram por batucadas e apitadelas.
Sobre esta atitude, Namburete afirmou que se deveu ao facto de o presidente da Assembleia República não ter aceite a declaração de voto por parte da Renamo. “Foi uma manifestação aceitável, negaram-nos o direito de exercer um direito consagrado na lei”, frisou Namburete.
A acção da bancada “verificou-se quando se esgotam todas as possilidades de diálogo”, salientou.
Quanto ao facto de a Renamo-UE se manifestar apenas no momento da aprovação da Lei Eleitoral e não ter tido uma atitude semelhante aquando da apresentação do Orçamento Geral do Estado, Namburete disse tratar-se de um momento de crise e aponta como principal problema a liderança da Assembleia da República. “O problema está na liderança da Assembleia da República que beneficia uns em detrimento doutros”.
Entretanto, António Frangoulis defendeu que a atitude da Renamo-UE não tem justificação, frisando que o partido da oposição não exerceu o direito de voto no primeiro dia da votação e que só pode fazer a declaração caso tenha exercido o direito de voto. “Não exerceram o direito de voto e a adrenalina subiu”, esclareceu Frangoulis.
Por fim, para Carlos Jeque, a acção da Renamo não se justifica e aquela formação não se devia esquecer que constitui a minoria, devendo, portanto, optar por reportar os problemas ao eleitor através de conferências de imprensa, “é preferível explicar os problemas e as falhas do Governo ao eleitor, porque quando se tem aquelas atitudes se perde pontos”, acrescentou.
Fonte: O País 26/12/2006
Durante a sessão da Assembleia da República em que se aprovou da Lei Eleitoral, que advoga a eliminação da barreira dos cinco porcento para o acesso à Assembleia da República, a Renamo revelou-se contra e realizou manifestações que se caracterizaram por batucadas e apitadelas.
Sobre esta atitude, Namburete afirmou que se deveu ao facto de o presidente da Assembleia República não ter aceite a declaração de voto por parte da Renamo. “Foi uma manifestação aceitável, negaram-nos o direito de exercer um direito consagrado na lei”, frisou Namburete.
A acção da bancada “verificou-se quando se esgotam todas as possilidades de diálogo”, salientou.
Quanto ao facto de a Renamo-UE se manifestar apenas no momento da aprovação da Lei Eleitoral e não ter tido uma atitude semelhante aquando da apresentação do Orçamento Geral do Estado, Namburete disse tratar-se de um momento de crise e aponta como principal problema a liderança da Assembleia da República. “O problema está na liderança da Assembleia da República que beneficia uns em detrimento doutros”.
Entretanto, António Frangoulis defendeu que a atitude da Renamo-UE não tem justificação, frisando que o partido da oposição não exerceu o direito de voto no primeiro dia da votação e que só pode fazer a declaração caso tenha exercido o direito de voto. “Não exerceram o direito de voto e a adrenalina subiu”, esclareceu Frangoulis.
Por fim, para Carlos Jeque, a acção da Renamo não se justifica e aquela formação não se devia esquecer que constitui a minoria, devendo, portanto, optar por reportar os problemas ao eleitor através de conferências de imprensa, “é preferível explicar os problemas e as falhas do Governo ao eleitor, porque quando se tem aquelas atitudes se perde pontos”, acrescentou.
Fonte: O País 26/12/2006
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