Em algumas empresas do país, está virar moda, trabalhadores serem obrigados a realizar teste de HIV/Sida duas vezes por ano. Por norma ao obrigar-se promete-se sigilo quanto aos resultados. No entanto, o que tem estado a suceder é que logo depois dos testes, em toda empresa fica-se a saber da situação de seropositividade dos trabalhadores infectados, dado que não se tem conseguido garantir o prometido sigilo.
Segundo a formadora de Activistas de «HIV/Sida, no «Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química, Borracha, Papel e Gráfica» (SINTIQUIGRA), Júlia Manungo “as empresas devem pautar-se pelo sigilo profissional e não divulgar o resultado do teste do trabalhador. As empresas não podem quebrar o sigilo que acordam com o trabalhador”.
Segundo a formadora Júlia Manungo “as empresas e os trabalhadores devem manter sigilo profissional depois do teste de HIV/Sida. Sabemos que existem empresas que não cumprem o direito do trabalhador que é de manter sigilo profissional”. Júlia Manungo acrescenta ainda que “é mau quando a empresa não cumpre com o sigilo profissional e divulga o estado de saúde do trabalhador”.
“Todo o trabalhador tem direitos que devem ser respeitados”.
Júlia Manungo que falava através do «Canal de Moçambique» à margem de aulas de formação de activistas em matéria de HIV/Sida que tem estado a decorrer em Maputo, disse que “depois da formação os trabalhadores devem estar capazes de se defender no local de trabalho”.
Há despedimentos de portadores de HIV/SIDA
“Sabemos que ainda existem trabalhadores que são despedidos no local de trabalho depois do teste de HIV/Sida”.
Num outro desenvolvimento Júlia Manungo confirma que “ultimamente algumas empresas têm obrigado os seus trabalhadores a realizar teste de HIV/Sida na empresa” e que, entretanto, uma vez testados positivos, os infectados são despedidos, num cenário que segundo ela deriva da desinformação a que estão votados muitos trabalhadores sobre os seus direitos nessa matéria. “Nenhum trabalhador pode ser despedido do local de trabalho por ser seropositivo”, conclui.
(Conceição Vitorino)
(Canal de Moçambique) – 2006-11-23 19:16:00
Segundo a formadora de Activistas de «HIV/Sida, no «Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química, Borracha, Papel e Gráfica» (SINTIQUIGRA), Júlia Manungo “as empresas devem pautar-se pelo sigilo profissional e não divulgar o resultado do teste do trabalhador. As empresas não podem quebrar o sigilo que acordam com o trabalhador”.
Segundo a formadora Júlia Manungo “as empresas e os trabalhadores devem manter sigilo profissional depois do teste de HIV/Sida. Sabemos que existem empresas que não cumprem o direito do trabalhador que é de manter sigilo profissional”. Júlia Manungo acrescenta ainda que “é mau quando a empresa não cumpre com o sigilo profissional e divulga o estado de saúde do trabalhador”.
“Todo o trabalhador tem direitos que devem ser respeitados”.
Júlia Manungo que falava através do «Canal de Moçambique» à margem de aulas de formação de activistas em matéria de HIV/Sida que tem estado a decorrer em Maputo, disse que “depois da formação os trabalhadores devem estar capazes de se defender no local de trabalho”.
Há despedimentos de portadores de HIV/SIDA
“Sabemos que ainda existem trabalhadores que são despedidos no local de trabalho depois do teste de HIV/Sida”.
Num outro desenvolvimento Júlia Manungo confirma que “ultimamente algumas empresas têm obrigado os seus trabalhadores a realizar teste de HIV/Sida na empresa” e que, entretanto, uma vez testados positivos, os infectados são despedidos, num cenário que segundo ela deriva da desinformação a que estão votados muitos trabalhadores sobre os seus direitos nessa matéria. “Nenhum trabalhador pode ser despedido do local de trabalho por ser seropositivo”, conclui.
(Conceição Vitorino)
(Canal de Moçambique) – 2006-11-23 19:16:00
Sem comentários:
Enviar um comentário