-Afirmam cidadãos agastados com a situação
Cidadãos na capital da Zambézia dizem que o congresso da Frelimo não vai mudar nada , sucedendo o mesmo quanto à concepção política do país que não se vai alterar, até que o partido no poder procure mudar a sua forma de governação, visto que com o actual sistema, quem sofre é o povo.
Em declarações ao mediaFAX, alguns munícipes afirmaram que o actual governo não fez nada para mudar a imagem do tempo de monopartidarismo, em que as pessoas viviam com medo de um sistema intimidador.
Para os populares, o congresso dos camaradas veio enaltecer uma vez mais a arrogância daquele partido uma vez que vieram a Quelimane, e com suas políticas procuram intimidar o povo, que já há muito se esqueceu de um sistema de espias.
Figueiredo Rodrigues Namulela, um dos cidadãos residentes em Quelimane por nós abordado, disse estar muito revoltado com certas atitudes dos "camaradas", e não se conforma com o facto de em pouco tempo ter visto algumas ruas reabilitadas, e a cidade ficar muito tempo sem problemas de cortes de energia eléctrica.
"Dizem sempre que não há dinheiro para a reabilitação das estradas, mas vimos estradas que nunca tiveram alcatrão a serem alcatroadas num abrir e fechar de olhos" disse o nosso interlocutor, que se mostrava decepcionado.
Um outro cidadão que responde pelo nome de Mamudo Hussene, disse que o partido Frelimo não devia estar a usar bens do Estado para fins partidários, porque essa atitude pode ser vista como um abuso de poder, ou seja, querer mostrar ao povo que o Estado em Moçambique é a própria Frelimo. Uma parte do parque de viaturas ao serviço do Congresso pertencia a serviços governamentais.
Para Hussene, o partido no poder veio mais a Quelimane para fazer campanha, do que propriamente realizar o seu congresso, porque ornamentou a cidade de panfletos que mostravam ser mais um "truque" dos "camaradas", no sistema de pré-campanha.
Todavia os cidadãos na cidade de Quelimane no seu entender, acham que o partido no poder veio a capital da Zambézia mostrar o quanto o poder está nas suas mãos, e que de uma forma indirecta, querem mostrar ao povo moçambicano, que a democracia ainda é um sonho neste país.
Apesar de outros cidadãos dizerem que a Frelimo é um partido organizado e que tudo faz para se manter no poder conquistando o povo, não muda a opinião da maioria das pessoas de que os membros do partido Frelimo, que na sua maioria são dirigentes deste país, apenas procuram enaltecer seus interesses pessoais usando o nome do povo.
Entretanto, alguns académicos abordados por nós mostraram-se preocupados, e condenam certas atitudes de alguns colegas que em vez de se preocuparem com o desenvolvimento da província, agem de uma forma baixa, nomeadamente filiando-se na Frelimo, apenas para conseguirem adquirir lugares de destaque. Os nossos interlocutores declinaram ser identificados.
(António De Almeida) - media fax - 15.11.2006
Cidadãos na capital da Zambézia dizem que o congresso da Frelimo não vai mudar nada , sucedendo o mesmo quanto à concepção política do país que não se vai alterar, até que o partido no poder procure mudar a sua forma de governação, visto que com o actual sistema, quem sofre é o povo.
Em declarações ao mediaFAX, alguns munícipes afirmaram que o actual governo não fez nada para mudar a imagem do tempo de monopartidarismo, em que as pessoas viviam com medo de um sistema intimidador.
Para os populares, o congresso dos camaradas veio enaltecer uma vez mais a arrogância daquele partido uma vez que vieram a Quelimane, e com suas políticas procuram intimidar o povo, que já há muito se esqueceu de um sistema de espias.
Figueiredo Rodrigues Namulela, um dos cidadãos residentes em Quelimane por nós abordado, disse estar muito revoltado com certas atitudes dos "camaradas", e não se conforma com o facto de em pouco tempo ter visto algumas ruas reabilitadas, e a cidade ficar muito tempo sem problemas de cortes de energia eléctrica.
"Dizem sempre que não há dinheiro para a reabilitação das estradas, mas vimos estradas que nunca tiveram alcatrão a serem alcatroadas num abrir e fechar de olhos" disse o nosso interlocutor, que se mostrava decepcionado.
Um outro cidadão que responde pelo nome de Mamudo Hussene, disse que o partido Frelimo não devia estar a usar bens do Estado para fins partidários, porque essa atitude pode ser vista como um abuso de poder, ou seja, querer mostrar ao povo que o Estado em Moçambique é a própria Frelimo. Uma parte do parque de viaturas ao serviço do Congresso pertencia a serviços governamentais.
Para Hussene, o partido no poder veio mais a Quelimane para fazer campanha, do que propriamente realizar o seu congresso, porque ornamentou a cidade de panfletos que mostravam ser mais um "truque" dos "camaradas", no sistema de pré-campanha.
Todavia os cidadãos na cidade de Quelimane no seu entender, acham que o partido no poder veio a capital da Zambézia mostrar o quanto o poder está nas suas mãos, e que de uma forma indirecta, querem mostrar ao povo moçambicano, que a democracia ainda é um sonho neste país.
Apesar de outros cidadãos dizerem que a Frelimo é um partido organizado e que tudo faz para se manter no poder conquistando o povo, não muda a opinião da maioria das pessoas de que os membros do partido Frelimo, que na sua maioria são dirigentes deste país, apenas procuram enaltecer seus interesses pessoais usando o nome do povo.
Entretanto, alguns académicos abordados por nós mostraram-se preocupados, e condenam certas atitudes de alguns colegas que em vez de se preocuparem com o desenvolvimento da província, agem de uma forma baixa, nomeadamente filiando-se na Frelimo, apenas para conseguirem adquirir lugares de destaque. Os nossos interlocutores declinaram ser identificados.
(António De Almeida) - media fax - 15.11.2006
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