Não sou político
e nem estudioso político, mas sem me vangloriar, não raras vezes posso prever o
fim dum processo político ou dum político.
Entre 2010-2011
tive no Reflectindo sobre Moçambique, tempo da bloguesfera, um debate intenso com Viriato Tembe, que
suponho ser Viriato Lopes Tembém, um historiador da Frelimo. Era mesmo um
debate intenso e de posições contrárias, mas entre nós reinava muito respeito. Discutimos
intensamente sobre o conflinto pós- eleitoral de Cotê d*Ivoire (Costa de
Marfim) em processo e cada um de nós dizia do fim que previa. Eu previa que
Laurent Gbagbo estava no fim e para sobreviver com dignidade precisava de tomar
iniciativa inteligente, reconhecendo a derrota eleitoral. O meu amigo Viriato
Tembe insistia que o vitorioso era o anunciado pelo Tribunal Spreno daquele
país. Nós discutimos o que estava acontecendo em cada dia e ambos vimos o fim.
Tivemos depois a
Primavera Árabe. Entramos por Tunísia e não demoramos. Metemo-nos a acompanhar
e debater sobre Egipto e a seguir Líbia. Neste debate, eu sempre achei Ben Ali
de muito inteligente porque a sua fuga (abnegação ao poder) salvou à sua
própria família e o país em geral.
Continuámos
debantendo quando foi a vez do Egipto (Egito). eu previa um fim muito mau de
Hosni Mubarak e Viriato Tembe discutia o direito de Mubarak ser dono de Egipto.
Seguimos
debatendo sobre Líbia. Eu defendia que a bem da Líbia, Mammer Gaddafi devia
encontrar solucões que confortassem os líbios ou mesmo deicar o país ao estilo
de Ben Ali da Tunísia. O meu amigo Tembe só defendia a permanência dos
resignados.
P.S: O que tem
sido estranho em tudo isto, é como como
é possível que haja quien....
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