Há o mais grave ainda. Em Moçambique,
partidos políticos e ou candidatos podem sonhar com maioria parlamentar e
Presidência da República ou dum município, partindo do zero.
Uns em forma de brincadeiras, outros em
forma darem um “kick” aos partidos políticos ou às lideranças dos partidos
políticos para maior empenho como é de acautelar-se dos seus candidatos, mas
outros duma forma fortemente convencida, têm anunciado MUITO antecipadamente os
vencedores e os derrotados de quase todas eleições em Moçambique.
O grande problema é de para a maioria
ser difícil de saber se o anúncio é de BRINCADEIRAS, de APELO AO DESEMPENHO ou
de CONVICÇÃO. Contudo, parece-me que muitas lideranças ficam na convicção,
consequentemente não investem (ou investem muito pouco) porque “sabem” que já
ganharam ou perderam.
Nos convencidos que JÁ GANHARAM se gera
uma guerra de postos ou de posição das candidaturas para deputados/membros da
Assembleia da República ou assembleias municipais. Isso leva a resultados
catastróficos.
Nos convencidos que JÁ PERDERAM deixa-se
de trabalhar de forma mais estruturada, orgamizada, dinâmica e coesa. Alguns
membros abandonam o barco já que o maior interesse foi antecipadamente visto
que esvazia. Outros querem assegurar para si, o mínimo que se obter. Isto leva
também a um resultado desastroso.
Há o mais grave ainda. Em Moçambique, partidos políticos podem sonhar com maioria parlamentar e Presidência da República, partindo do zero. Isto é muitas vezes visível da parte dos que abandonam os seus partidos porque ouviram que iriam perder.
Há o mais grave ainda. Em Moçambique, partidos políticos podem sonhar com maioria parlamentar e Presidência da República, partindo do zero. Isto é muitas vezes visível da parte dos que abandonam os seus partidos porque ouviram que iriam perder.
Penso que o problema do país é a falta
da cultura de sondagem que suponho ter a função dos que anunciam vitórias ou
derrotas como forma de apelarem às lideranças para maior empenho. Em muitos
países democráticos fazem-se sondagens mensais, até à porta das eleições e
os resultados das mesmas têm ajudado aos partidos políticos para um melhor
desempenho. Na minha opinião, as sondagens evitam que haja resultados fictícios.
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