Este processo iniciou no dia 15 deste mês e, até ontem, já se tinham inscrito cinco formações políticas. Trata-se de Renamo, o maior partido de oposição, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a Frelimo, o Ecologista Movimento Terra e o Partido Humanitário de Moçambique (Pahumo).
“Neste momento, a inscrição é apenas dos partidos políticos, como proponentes, e a partir de quinta-feira inicia o processo de apresentação das candidaturas, que vai prolongar-se até 7 de Dezembro”, esclareceu o coordenador da Comissão de Assuntos Legais e Deontológicos da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Rodrigues Timba, citado pela AIM, a agência estatal.
A mandatária do Pahumo, Joana Raposo, afirmou, segunda-feira, que a candidata deste partido na eleição intercalar e será a cidadã Filomena Mutoropa. “Vamos apresentar como candidata Filomena Mutoropa, que já está a trabalhar em Nampula para vencer esta eleição intercalar e liderar o município”, disse.
Enquanto isso, a recepção das listas dos observadores e jornalistas interessados em acompanhar o escrutínio terminou esta terça-feira.
De acordo com o cronograma aprovado, a apresentação das candidaturas a presidente do município será de 23 de Novembro a 7 de Dezembro.
Outros passos do cronograma referem-se à formação de agentes para educação cívica, que será de 13 de Dezembro a 6 de Janeiro de 2018; formação de membros de mesas de voto (MMV), de 13 a 22 de Janeiro de 2018; e a campanha eleitoral, de 9 a 21 de Janeiro de 2018.
A AIM soube em Nampula que a Associação Moçambicana para a Protecção, Promoção e Cidadania quer apresentar um candidato a presidente do município, enquanto a Solidariedade Moçambique, uma organização nacional não-governamental, está interessada em inscrever 72 dos seus membros como observadores.
A eleição intercalar na cidade de Nampula realiza-se após a declaração de incapacidade permanente do então edil, Mahamudo Amurane, do MDM, assassinado no dia 4 de Outubro.
Na sequência da morte de Amurane, o cargo de edil de Nampula foi assumido interinamente pelo presidente da Assembleia Municipal, Manuel Tocova, também membro do mesmo partido. Entretanto, o seu mandato foi marcado por sucessivas polémicas, incluindo a sua detenção por porte ilegal de arma de fogo, situação que o levou a renunciar ao cargo de presidente da Assembleia Municipal. Neste momento, Américo da Costa Iemenle, membro do MDM eleito primeiro vice-presidente da Assembleia Municipal, foi promovido a presidente do órgão e a presidente interino do Conselho Municipal de Nampula.
Fonte: O País – 22.11.2017
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