terça-feira, janeiro 30, 2018

O "milagre dos pães" repetiu-se nos cadernos eleitorais da Intercalar de Nampula

Por Galhardo Cagaia

EU QUESTIONEI E ELES FICARAM NERVOSOS

Fui a Nampula para observar eleições intercalares.
O exercício que fiz foi de ir atrás dos problemas de cadernos para perceber melhor as artimanhas da CNE e STAE.
O que vi foi uma coisa de vergonha, que só crianças são quem as podem cometer!
Foi possível um caderno onde em 2014 tinha 585 Eleitores o mesmo aparecer agora com 715 Eleitores? Refiro-me ao caderno 3042402 que encontram em anexo.
Um facto curioso neste Caderno é que a lista obedece à ordem alfabética e nestes cadernos admirei que uma lista comece com a letra (O) e depois a letra(A) Trata-se do Caderno com 585 Eleitores
Num encontro promovido pela Comissão Provincial de Eleições com a sociedade civil, questionei se STAE e CNE tinha técnicos qualificados, porque os erros nos cadernos não se justificam. Disseram-me que não conheço a lei eleitoral porque os Cadernos Eleitorais são só para Partidos Políticos.
Eu tive acesso aos cadernos através dos partidos políticos mas vejam o que CNE faz para manipular os processos. Esses homens são criminosos, são esses que nos criam situações de conflitos armados no Pais.

In Macua de Mocambique (retirado, 29.01.2018)

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem alterou os cadernos e quem aceitou a introdução do seu ilegalmente, merecem todos um julgamento justo mas severo. Depois merecem um tratamento psicológico. As eleições são uma coisa séria para pessoas sérias. Não é uma possibilidade para boladas, uma oportunidade para criminosos, uma procissão de indivíduos sem valores, sem ética, sem respeito pela dignidade e direitos dos outros. Fora da igualdade na cova do cemitério, as eleições representam um dos raros momentos em se pretende que todos tenhamos um voto que conta de igual para igual, o que nos torna iguais na decisão dos destinos que queremos para as nossas vidas. Nada devia justificar o desrespeito pelo voto do outro. Melhor até seria não haver eleições enquanto não formos cidadãos...

Reflectindo disse...

De facto, com eleicões não é para brincar.