A Comissão Provincial de Eleições de Nampula (CPE) diz que a campanha eleitoral está a decorrer de forma ordeira e dentro do preceituado na lei.
A CPE diz ainda não ter sido registado nenhum incidente durante os seis primeiros dias da campanha.
Falando esta segunda-feira numa conferência de imprensa, Daniel Ramos, presidente da CPE, disse que durante a supervisão “conseguimos encontrar partidos políticos a fazerem campanha de uma forma ordeira e a cruzarem-se e comportarem-se de forma cívica”.
Algo salutar, sublinhou, “é normal encontrarmos partidos políticos no mesmo local onde se faz campanha sem provocações”.
Nesta ordem de ideias, ajuntou o presidente da Comissão Provincial de Eleições de Nampula, “pensamos que até ao sexto dia, a campanha está a decorrer num ritmo normal e dentro do preceituado pela lei eleitoral e nao registamos nenhum caso de violência”, observou.
Adiante, Ramos apelou aos partidos políticos a e todos interessados nas eleições intercalares a continuarem a pautar pelo “civismo” e que não hajam “provocações”.
Sobre o processo de credenciação, Daniel Ramos indicou que “estamos a acreditar jornalistas, observadores, e, por via disso, já fizemos a credenciação de 644 observadores”.
Segundo a fonte, este número tende a crescer a avaliar pelos pedidos que continuam a entrar na Comissão Provincial de Eleições.
“Queremos também fazer o apelo a todos interessados a fazer observação deste processo de eleição intercalar de 24 de Janeiro para poderem entregar antes do dia 24. Nós vamos continuar a credenciar todos interessados até ao último dia”, fez saber.
Ramos esclareceu que o processo de credenciação de observadores iniciou há dois meses e que a CPE reuniu-se com os partidos politicos e sociedade civil, a quem “informamos sobre a necessidade de dar a documentação o mais cedo possível para podermos fazer a credenciação”.
E disse mais: “todo interessado que entregou atempadamente o seu pedido, já foi atendido. Aqueles que estão a entregar agora, nós vamos credenciar à medida que as pessoas vão entregando. O atraso da credenciação não depende de nós mas sim das pessoas que solicitam.
Destacou, ainda, o facto de os partidos politicos estarem a desenvolver campanhas de educação junto aos eleitores.
Fonte: O País – 15.01.2018
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