Sobre o modelo de eleição de governadores, presidentes do município e administradores distritais, a Renamo diz ter proposto que fosse por eleição directa, mas a delegação do governo recusou.
“A Renamo sempre defendeu o voto directo para os governadores, mesmo para os distritos e municípios. A Frelimo bateu com o pé que não queria e chegou a dizer, que se a Renamo continuar a insistir que a eleição seja directa dos candidatos, a bancada maioritária da Frelimo na Assembleia da República receberia instruções para votar contra. Foi muito difícil para mim, boicotar, permitir que tudo ficasse para trás só por questão da modalidade”, referiu, para depois acrescentar que não haverá sequer cabeças de lista.
Falou das competências dos governadores: “O governador eleito vai governar a província. Terá poderes para nomear o seu governo, que serão os directores da saúde, educação, transporte, agricultura, das pescas. Isto é da competência daquele que ganhou”.
Disse estar aberto a ideias para melhorar o acordo alcançado.
Fonte: O País – 08.02.2018
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