O inimigo não é capaz de abandonar a arrogância, o culto da intriga, da calúnia e do boato. (Samora Machel)
As palavras têm poder. Quando são bem empregadas elas podem edificar, encorajar, trazer paz, esperança e salvação. Mas quando são mal utilizadas, seu efeito é catastrófico, como o fogo destruidor (Tiago 3:6). Que efeito têm os boatos? Eles podem destruir amizades e afinidades. A Bíblia diz em Êxodo 23:1: “Não levantarás falso boato, e não pactuarás com o ímpio, para seres testemunha injusta.”
Conforme descrito em Provérbios, os mexericos são tão prejudiciais e duradouros como ferimentos físicos: “Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo” (Provérbios 25:18). Os boatos são uma perda de tempo precioso. Pessoas ocupadas e dedicadas em cumprir fielmente o seu dever não encontrarão tempo nem se intrometerão nas questões alheias: “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia; a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:11-12).
Os boatos arruínam amizades: “O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos” (Provérbios 16:28). Os boatos baseiam-se em rumores: “O que anda mexericando revela segredos; mas o fiel de espírito encobre o negócio” (Provérbios 11:13). O mexeriqueiro é aquele que sai difamando ou fazendo fofoca, como o querubim caído em Ezequiel 28:16. O “fiel de espírito” refere-se à pessoa que é confiável. O cristão deve ser íntegro, honesto, justo e de confiança. Ele deve saber dominar a própria língua e usá-la para edificar, ensinar a verdade, encorajar no caminho do bem e advertir em amor e bondade.
In Bíblia (11.10.2017)
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