” Na sede da CNE a Renamo contestou os resultados
das Autarquias de Matola, Alto Molócue, Monapo, Marromeu e Moatiz e diz exigiu
a recontagem dos votos com base nos editais enviados à CNE pelos órgãos
eleitorais locais. Para ultrapassar a diferença, os membros da CNE
optaram por submeter os resultados à votação, tendo havido três abstenções,
seis votos contra e oito votos a favor. “ Fonte o país (25.10.2018).
Segundo o Boletim sobre o Processo Político em Moçambique nr 71, as três
abstenções foram de dois membros do MDM e do Presidente da CNE.
Ora, a abstenção de membros do MDM só nos revela que desde dia 10 de
Outubro até o dia do ao anúncio dos resultados de apuramento nacional,
as lideranças da Renamo e MDM nunca se aproximaram para a concertação das
posições. Sabemos pela imprensa que localmente, isto é, nas autarquias os MMVs,
fiscais de ambos os partidos, apresentavam as mesmas queixas e até diziam
provar actos fraudulentos. Localmente estes pareceram ter voz unánime. O caso
da Matola, vimos os vogais ou porta-vozes a se darem palavra.
AGORA, podemos nos questionar a proveniência do ódio que não permite
aproximação entre a Renamo e o MDM ou já definitivamente sabemos que vem das duas
lideranças do topo? Essas lideranças, têm em conta sobre a quem prejudicam? Sabem
que se tratava e se trata de vota da Matola, Monapo, Moatize, Marromeu, Alto
Molócuè e não deles?
As lideranças da Renamo e MDM são
um caso para um estudo político.
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