A Renamo e o MDM conquistaram juntos 9 municípios,
nomeadamente:
MDM – Beira
Renamo: (1)
Cidade de Nampula, (2) Cidade de Nacala, (3) Cidade de Quelimane, (4), Angoche,
(5) Malema, (6), Ilha de Moçambique, (7) Chiúre, (8) Cuamba.
Em termos da distribuição global de votos, a Frelimo não foi muito para além da metade dos votos. Obteve 51,78%. A Renamo obteve 38,90% e o MDM 5,50%. Os pequenos partidos, coligações de partidos e grupos da sociedade civil obtiveram juntos apenas 0.82%.
Com esta distribuição de votos, a oposição consegue conquistar mandatos em todos os municípios e em 6 municípios a Renamo e o MDM juntos terão maioria nas respectivas assembleias. Na Beira, onde o MDM ganhou, a oposição - Frelimo e Renamo – juntos têm a maioria na Assembleia.
A média nacional de votos nulos é de 2,77%. Há, entretanto, 5 municípios com número de nulos muito elevado, levantando suspeitas de invalidação de votos. São: Maotize – 7,35% (o mais elevado número de nulos e que mereceu tratamento em outro artigo abaixo); Chiúre – 6,72%, Ulónguè – 6,39%, Nyamayabwe – 6,01% e Gurué – 5,94%.
A média nacional de votos em branco é de 1,86% mas Monapo tem estranhamente 6,16% de votos nulos.
Nos termos da legislação eleitoral, se a assembleia autárquica reprovar o plano de governação do conselho autárquico por duas vezes, o conselho de ministros pode forçar novas eleições.
Os resultados oficiais de apuramento intermédio das eleições já estão disponíveis.
A Renamo está a contestar resultados de algumas cidades, mas o destaque vai para Alto Molócuè, Marromeu, Moatize, Monapo, Matola, onde há evidencias de fraude e já submeter recurso ao Tribunal sobre resultados da Cidade de Tete, confirmou a Renamo ao nosso correspondente nesta cidade.
In: CIP/Boletim
sobre o Processo Político em Moçambique – Eleições Autárquicas - edição 68
(15.10.2018)
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