Os nepotistas que abocanharam o Porto de Nacala estão usando uma táctica apelidando de tribalistas os seus críticos. Afinal quem são os tribalistas?
1. É normal que numa empresa de infrastruturas públicas como o Porto de Nacala, e, num país com cerca de 27 milhões de habitantes, de há mais de 40 anos de independência, como muitos quadros com experiência, a sucessão de directores seja entre familiares? Afinal o Porto de Nacala é uma empresa familiar?
2. Como é possível aceitar que vagas de simples conferente de contentores sejam preenchidas por familiares (sobrinhos e primos) de chefes a partir de fora de Nacala ou mesmo província de Nampula? É para considerarmos isso de normal?
3. Não basta que a Frelimo exclua quem não é da Frelimo, mas também os que não são familiares dos chefes e do grande chefe?
4. Que fique claro, que nós e eu em particular sabemos que Agostinho Francisco Langa Júnior é um pau mandado. O dono do jogo é o chefe dele. Langa Jr como não é burro, tira proveito disso.
Nota: a) Não reclamávamos o mesmo quando o regime colonial trazia portugueses de Portugal para ocupar vaga em detrimento de um negro mocambicano? Éramos racistas por reclamarmos isso e até nos levar a uma luta armada para acabarmos com isso?
António A.S. Kawaria
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