Que se registe!
Quando notámos um silêncio fúnebre dos partidos políticos e não menos do Presidente da República perante o ataque terrorista e a ocupação da vila de Palma, nós como cidadãos reagimos veementemente. Usamos o espaço a que temos acesso para repudiarmos esse silêncio. Houve, claro, aqueles que criticaram uma parte para escamotear a insensibilidade da outra. Isso também é condenável por não contribuir na construção e fortalecimento do nosso estado de direito democrático.
Felizmente, o Presidente da Renamo como o Presidente da República pronunciaram-se publicamente. Mais uma vez, não sei se é por minha distracção, mas não ouvi a reação oficial e pública do Secretário-geral do MDM que é o substituto interino do malogrado Presidente. Se não o fez, há que fazê-lo porque é antes de tudo, o porta-voz oficial dos membros e simpatizantes do partido.
Nota: acompanhei o lamentável discurso narrativo do Dércio Alfazema no programa Noite Informativa da Stv. A estratégia dele foi de pedir os últimos dois minutos para narrar o que queria sem que os colegas do painel pudessem ripostar. Alfazema criticou à Graça Machel e ao Presidente da Renamo por terem criticado o silêncio do PR e depois a minimização do ataque terrorista em Palma. Alfazema tentou justificar que o Presidente da República estava a receber informações e a espera de um evento para se pronunciar. Para Alfazema isso é normal para um chefe de Estado. Eu fiquei estupefacto.
Acho algo útil ou benéfico e que NÃO PREJUDICA à pátria que tenho dito do que sempre foi público aqui. Um governo é informado pelo que se passa no país e no mundo, 24 por 24 horas. O mesmo acontece nos partidos que se afirmam como tal.
Em caso de um acontecimento catastrófico, o governo reúne-se com os líderes dos partidos políticos para discutir sobre a reação oficial da nação. É assim que uma nação sai mais UNIDA.
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