quarta-feira, março 13, 2013

MDM denuncia alegada "brutalidade" contra os seus membros


O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido no país, denunciou esta quarta-feira, aquilo que considera ser a "brutalidade" de que têm sido vítimas os seus membros e a "inação da polícia" contra os autores dessa violência política.

O chefe da bancada do MDM na Assembleia da República, Lutero Simango, repudiou o que classificou como perseguição política que os membros do partido sofrem, quando falava, esta quarta-feira, dia 13 de Março, no arranque dos trabalhos da sétima sessão legislativa do parlamento.

"Os membros do MDM são brutalmente violentados, e quando se reporta à polícia, a entidade que tem a missão de assegurar a protecção e ordem pública não age contra os responsáveis destes actos", acusou Lutero Simango.


No dia 07 de Março, apontou o chefe da bancada do MDM, a polícia alegou que devia "consultar" para decidir se podia fazer a protecção de uma marcha que o partido convocou na cidade de Xai-Xai, capital da província de Gaza, sul do país, e uma das principais bases de apoio da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

A marcha era parte das comemorações do quarto aniversário da fundação do MDM.

"Esta é mais uma prova, uma evidência, de que a manipulação política é verídica e a nossa polícia carece de um esclarecimento cabal sobre a sua missão na República de Moçambique", frisou Lutero Simango.

O chefe da bancada da terceira força política do país adiantou que o seu partido é também alvo de intolerância política no centro do país, nomeadamente nos municípios da Beira e Quelimane, onde governa.

Lutero Simango acusou o Governo de interferir na independência do canal público Rádio Moçambique, proibindo a participação de "comentaristas críticos ao Governo", para favorecer os que têm opiniões simpáticas ao executivo.
Fonte: @SAPO/Lusa - 13.03.2013

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