O empresário Bakhir Ayob foi esta segunda-feira posto em liberdade pela juíza de instrução criminal, Helena Kida, por “fragilidades no processo e insuficiência de provas” que sustentem a manutenção da sua prisão.
Enquanto isso, o processo, segundo Kida, vai prosseguir os trâmites legais.
Bakhir Ayob, detido na última sexta-feira em Maputo, por alegado envolvimento no sequestro e assassinato de empresários na capital do país, vai permanecer em liberdade por termo de identidade e residência.
A juíza Helena Kida, em declarações à Televisão de Moçambique (TVM), afirmou que decretou a libertação do empresário por ter constatado fragilidades do processo e insuficiência de provas que sustentem a manutenção do suspeito.
Assim, de acordo com a juíza, os investigadores têm agora a missão de apresentar provas sobre os crimes de que o empresário é acusado.
O advogado de Bakhir Ayob, também em declarações à estação pública de televisão, disse acreditar na inocência do seu constituinte.
Hélder Luís, argumentou que não existem provas de que o seu constituinte esteja envolvido nos casos de sequestro e assassinato de empresários, fenómeno que vinha abalando as cidades de Maputo e Matola desde finais do ano passado.
Para ele, o facto de uma pessoa levar um vida faustosa não é crime em Moçambique. “Todo o cidadão é livre de se entreter, de se divertir, de fazer o que estiver dentro das suas posses”, disse o advogado.
O empresário Bakhir Ayob foi detido na sequência de uma denúncia feita por um declarante num outro processo por motivos similares, mas sem provas que o indiciem na prática de sequestros e assassinatos.
Por estar em liberdade por termo de identidade e residência, o empresário agora em liberdade deverá apresentar-se quinzenalmente na procuradoria da província de Maputo.
Fonte: Rádio Mocambique - 01.10.2012
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