O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak e os filhos, sobre quem recaem acusações pela morte de manifestantes na revolta popular de janeiro e fevereiro, assim como de enriquecimento ilícito, vão ser julgados em tribunal, segundo a procuradoria do Egito. Foi precisamente a revolta popular que no dia 11 de Fevereiro ditou a saída de Mubarak, agora com 83 anos, do poder daquele país, após três décadas.
Uma cidadã egípcia afirmou que Mubarak deveria ser remetido para o Tribunal Penal Internacional, porque roubou o povo durante 30 anos e roubou-lhes as suas vidas. Por isso perdoá-lo é impensável!
Outro cidadão afirma que o que o preocupa não é o dinheiro que Mubarak roubou, mas sim que se estabeleça uma ordem para que quem comete crimes, faz fortuna ilegal ou abusa de sua autoridade possa ser severamente punido.
Segundo os números oficiais, 846 mortes e 18 dias de revoltas sem precedentes provocaram a renúncia do antigo líder.
Fonte:Euronews in TIM - 25.05.2011
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