Os 19 países e instituições que suportam mais de metade do Orçamento de Estado de Moçambique querem ver "tratadas de maneira séria" as questões levantadas pela União Europeia sobre as eleições no país.
Num relatório dos observadores da União Europeia às eleições de outubro passado, ontem divulgado em Maputo, os responsáveis pela missão deixaram 25 recomendações, entre as quais profissionalizar e despolitizar a Comissão Nacional de Eleições (CNE), rever as leis sobre eleições, limitar os gastos em campanhas eleitorais e investigar as mesas onde as urnas tenham uma afluência de 100 por cento.
Em declarações à imprensa, o embaixador da Finlândia e presidente do grupo dos 19, Kari Alanko, disse que as conclusões do relatório não o surpreenderam, porque são muito idênticas às do relatório preliminar da missão da União Europeia, feito logo após as eleições.
Fonte: Rádio Mocambique (17/02/2010)
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