Por Edwin Hounnou
A Frelimo continua a manipular a opinião pública, ao transmitir uma mensagem falsa segundo a qual “Simango é reaccionário”, uma mentira desmascarada pela história. A Televisão de Moçambique, TVM, como um órgão público, não deveria passar uma publicidade tão maldosa, inaceitável, mesmo em campanha eleitoral. Quem se orgulha de ser injusto, não é filho boa gente, diz um ditado.
A Frelimo agride a história recente de Moçambique. É uma injúria que marca os que decidiram matar seus concidadãos por terem opinião diferente.
Como se não bastasse o hediondo crime, os seus mentores deleitam-se, mergulhados em poltronas, saboreando whisky envelhecido, ao som de uma canção macabra.
A publicidade é degradante, fere a sensibilidade de um importante sector da sociedade. Simango e seus colegas do martírio foram mortos quando o País já era independente, com as instituições do Estado implantadas no território nacional. Matar prisioneiros, sejam de guerra ou consciência, é um acto cobarde, próprio de facínoras que se desculpam estar a defender interesses populares.
Simango e a mamã Celina deram o melhor de si pela libertação da Pátria.
Deixaram filhos que muito honram e prestigiam seus progenitores e o País, pela sua dedicação ao trabalho e inteligência, apesar de terem sido arrancados, de tenra idade, do calor familiar por um regime déspota que se instalou na Ponta Vermelha, a seguir a Independência Nacional.
Sugerimos aos filhos de Simango - Lutero e Davis - a processarem, criminalmente, a Frelimo e a desprestigiada caixa de ressonância do partido no poder, TVM, recorrendo, se necessário, às instâncias internacionais.
Simango foi um homem honrado e de bem, merece que a sua memória seja respeitada.
Nunca se deve reconhecer o totalitarismo político como um princípio entre os seres humanos. O colonialismo
era totalitário com a PIDE a prender-nos e a matar-nos. Foi por isso que decidimos lutar contra o sistema. Não foi por uma imposição ideológica de moçambicanos por moçambicanos que muitos de nós gastamos a nossa juventude, combatendo - Uria Simango, na Beira. In “Uria Simango – Um homem, uma causa”, pp. 315, Bernarbé L. Ncomo. Um reaccionário não pode pensar de tal modo.
Quando o direito de pensar estava reservado a um grupinho que chamava a si a prerrogativa de tirar a vida aos outros, por terem um pensamento diferente, discordávamos, em surdina.
Não foi para isso que o povo combateu, de armas em punho, o colonialismo.
Não era para expulsar um bandido branco para, no seu lugar, pôr um bandido de pele negra, como veio a acontecer.
Ao cantar e difundir uma canção ultrajante e provocatória, a Frelimo mostra a sua arrogância, a falta de respeito e ameaça a paz! O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-carácter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!- Martin Luther King.
A repartidarização era previsível com a nomeação de Simão Anguilaze para a direcção da TVM. Em tempo oportuno, questionámos este facto. O tempo dá-nos razão. A Frelimo não tem noção de Estado, ficou claro nos festejos de 25 de Junho. Ficou-se sem saber se estava a celebrar a os 32 anos da Independência Nacional ou os 45 da Frelimo.
A quem serve, de facto, o 25 de Junho? Ao povo, não. Temos imensas dúvidas. Talvez aos fundadores do 25 de Junho de 1962, suas famílias e sequazes, que tratam do Estado e Independência como suas propriedades privadas, misturando confundem tudo e todos.
A TRIBUNA FAX – 28.06.2007
A Frelimo continua a manipular a opinião pública, ao transmitir uma mensagem falsa segundo a qual “Simango é reaccionário”, uma mentira desmascarada pela história. A Televisão de Moçambique, TVM, como um órgão público, não deveria passar uma publicidade tão maldosa, inaceitável, mesmo em campanha eleitoral. Quem se orgulha de ser injusto, não é filho boa gente, diz um ditado.
A Frelimo agride a história recente de Moçambique. É uma injúria que marca os que decidiram matar seus concidadãos por terem opinião diferente.
Como se não bastasse o hediondo crime, os seus mentores deleitam-se, mergulhados em poltronas, saboreando whisky envelhecido, ao som de uma canção macabra.
A publicidade é degradante, fere a sensibilidade de um importante sector da sociedade. Simango e seus colegas do martírio foram mortos quando o País já era independente, com as instituições do Estado implantadas no território nacional. Matar prisioneiros, sejam de guerra ou consciência, é um acto cobarde, próprio de facínoras que se desculpam estar a defender interesses populares.
Simango e a mamã Celina deram o melhor de si pela libertação da Pátria.
Deixaram filhos que muito honram e prestigiam seus progenitores e o País, pela sua dedicação ao trabalho e inteligência, apesar de terem sido arrancados, de tenra idade, do calor familiar por um regime déspota que se instalou na Ponta Vermelha, a seguir a Independência Nacional.
Sugerimos aos filhos de Simango - Lutero e Davis - a processarem, criminalmente, a Frelimo e a desprestigiada caixa de ressonância do partido no poder, TVM, recorrendo, se necessário, às instâncias internacionais.
Simango foi um homem honrado e de bem, merece que a sua memória seja respeitada.
Nunca se deve reconhecer o totalitarismo político como um princípio entre os seres humanos. O colonialismo
era totalitário com a PIDE a prender-nos e a matar-nos. Foi por isso que decidimos lutar contra o sistema. Não foi por uma imposição ideológica de moçambicanos por moçambicanos que muitos de nós gastamos a nossa juventude, combatendo - Uria Simango, na Beira. In “Uria Simango – Um homem, uma causa”, pp. 315, Bernarbé L. Ncomo. Um reaccionário não pode pensar de tal modo.
Quando o direito de pensar estava reservado a um grupinho que chamava a si a prerrogativa de tirar a vida aos outros, por terem um pensamento diferente, discordávamos, em surdina.
Não foi para isso que o povo combateu, de armas em punho, o colonialismo.
Não era para expulsar um bandido branco para, no seu lugar, pôr um bandido de pele negra, como veio a acontecer.
Ao cantar e difundir uma canção ultrajante e provocatória, a Frelimo mostra a sua arrogância, a falta de respeito e ameaça a paz! O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-carácter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!- Martin Luther King.
A repartidarização era previsível com a nomeação de Simão Anguilaze para a direcção da TVM. Em tempo oportuno, questionámos este facto. O tempo dá-nos razão. A Frelimo não tem noção de Estado, ficou claro nos festejos de 25 de Junho. Ficou-se sem saber se estava a celebrar a os 32 anos da Independência Nacional ou os 45 da Frelimo.
A quem serve, de facto, o 25 de Junho? Ao povo, não. Temos imensas dúvidas. Talvez aos fundadores do 25 de Junho de 1962, suas famílias e sequazes, que tratam do Estado e Independência como suas propriedades privadas, misturando confundem tudo e todos.
A TRIBUNA FAX – 28.06.2007