Recentemente, 18 embaixadores moçambicanos travaram um braço-de-ferro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), Oldemiro Baloi que colocou o seu lugar à disposição, porque os diplomatas recusaram-se a apresentar os relatórios de actividade mensal por si solicitado. A fúria do ministro não agradou o estadista moçambicano que não aceitou o pedido de demissão, tendo mandado o recado de que quem não trabalha não pode pertencer ao seu executivo. Entretanto, o oficial de Programas de Justiça no sector económico e social da Agência Católica Internacional (CAFOD), João Mbeve, diz que mais do que uma crise diplomática é uma demonstração clara de que a diplomacia estava habituada ao comodismo vivido com o Governo anterior. Ler mais (Debate)
Dois outros guarda-costas e um jornalista de uma rádio privada independente que conversava com o Presidente daquele partido, próximo da sua casa, ficaram feridos no ataque, em Bujumbura, a capital burundesa.
O porta-voz da Presidência da República, Willy Nyamitwé, deslocou-se imediatamente ao local da tragédia para condenar o acto e exigir a abertura rápida de um inquérito sobre os motivos do atentado contra o líder da oposição.
A classe política continua a condenar o assassinato que poderá radicalizar uma crise pré-eleitoral já tensa, após mais de três semanas de destúrbios mortais em Bujumbura. (RM-Pana)
Fonte: Rádio Mocambique - 25.05.2015