A Cimeira encerrou com um apelo ao adiamento das eleições previstas para Maio e Junho no Burundi e a cessação das hostilidades, o que igualmente o Conselho de Paz e Segurança deverá lançar por seu turno.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, condenou quarta-feira "em termos muito fortes" o golpe de Estado em curso no Burundi e apelou ao retorno da ordem constitucional.
"Os princípios da União Africana se opõem a toda mudança inconstitucional de governo", acrescentou na ocasião, numa clara referência à Carta sobre a democracia, as eleições e a governação, adoptada em 2007 pelos chefes de Estado da organização panafricana.
De igual modo, a chefe da UA criticou severamente a tentativa do presidente Nkurunziza de concorrer a um terceiro mandato, justificação do golpe de Estado, segundo o general, golpista.
"Fora da Corte (consitucional) burundesa, todas as outras interpretações que temos da Constituição é que (...) já não deverá haver um terceiro mandato", disse ela a semana passada em entrevista à televisão chinesa CCTV.
Fonte: ANGOP – 14.05.2015
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