Por razões de vária ordem, os concidadãos residentes naquele país que partilha fronteira com Moçambique, no extremo, não conseguem regressar ao país de origem para regularizar a respectiva documentação.
A informação avançada hoje, em Maputo, pelo assessor do Ministro do Interior, Joaquim Bule, surge em resposta a preocupação apresentada pelas comunidades moçambicanas ao Chefe de Estado, que efectuou semana passada a sua primeira visita oficial desde a sua investidura em Janeiro.
Os objectivos desta missão são: lavrar os vistos de nascimentos de cidadãos que nasceram naquele país, atribuir cédulas de nascimentos, Bilhetes de Identidade e passaportes, disse Bule, acrescentando que a equipa deverá realizar esta tarefa nas próximas duas semanas.
Estes cidadãos estão registrados nos consulados de Moçambique daquele país. Há, entre eles, aqueles que têm documentos caducados e que poderão receber documentos validados e outros, naturalmente, têm filhos que nasceram lá e que merecem ser registadas, explicou Bule.
A fonte acrescentou que a comunidade moçambicana na Tanzânia é constituída por cidadãos, cuja capacidade financeira é bastante limitada, facto que dificulta a sua deslocação ao país para regularizar os seus documentos.
Segundo Bule, do universo de 16 mil moçambicanos registrados no consulado de Moçambique naquele país, apenas 150 moçambicanos encontram-se a frequentar instituições de ensino superior.
Bule disse que o governo moçambicano tem um cronograma de acções que visam garantir que os cidadãos moçambicanos no estrangeiro sejam devidamente identificados.
Esta acção do governo foi directamente articulada com os tanzanianos. A ida da missão será publicitada para que os concidadãos não registrados se desloquem ao consultado de Moçambique na Tanzânia, afirmou.
Fonte: AIM – 26.05.2015
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