Dhlakama falava na Gorongoza que durante a guerra civil em Moçambique foi o local da sua principal base de guerrilha.
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A sua ida para aquele local no centro de Moçambique levantou receios de um possível regresso á guerra mas na sua entrevista o presidente da Renamo disse que só haverá guerra se fôr atacado.
Dhlakama desmentiu ter afirmado que estava a treinar uma nova força para desencadear uma nova guerra em Moçambique.
“A não ser que me venham atacar e sinta as balas então darei ordens para disparar e só assim pode começar a guerra. Uma guerra iniciada por mim só porque a Frelimo me chateou aqui ou ali, isso não vai acontecer,” acrescentou.
Afonso Dhlakama voltou a insistir em que o governo moçambicano aceite tr~es pontos que considera fundamentais para o funcionamento da democracia.
O líder da Renamo quer uma Comissão Nacional de Eleiçoes formada com base em paridade numérica pelos partidos políticos representados no parlamento, regresso ás forças armadas de elementos da Renamo que diz terem sido afastados das mesmas e a despartidarização do aparelho de estado, incluindo o “respeito pelos líderes tradicionais”.
Fonte: Voz da América – 11.12.2012
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