O facto ocorreu graças ao voto maioritário da bancada da Frelimo, o partido governamental. A Renamo, o maior partido da oposição, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), também na oposição, votaram contra.
A oposição alega que o orçamento do Estado para 2013 prioriza gastos em áreas “improdutivas e repressivas”, no lugar das que podiam contribuir para a redução da pobreza.
Na realidade, segundo disse o Ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, maior parte do orçamento destina-se à sectores prioritários na luta contra a pobreza.
Os principais beneficiários do orçamento de 2013 são a educação (18,6 por cento), agricultura e desenvolvimento rural (12,6 por cento), saúde (10,3 por cento), estradas (10,7 por cento), abastecimento de água e obras públicas (5,9 por cento), entre outras.
Apenas 0,8 por cento do orçamento foi alocado ao Gabinete presidencial, e 0,9 por cento aos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE).
A despesa pública para 2013 está fixada em 175 mil milhões de meticais (aproximadamente seis biliões de dólares), com um déficit de 61 mil milhões de meticais, a ser coberto por doações e empréstimos.
Fonte: AIM - 14.12.2012
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