Um deputado sueco, considerado um forte candidato ao posto de líder do partido de extrema direita Democratas da Suécia, anunciou neste domingo que está a deixar o Parlamento e o seu partido após um escândalo de racismo.
Erik Almqvist, 31 anos, era um dos três membros do seu partido flagrados num vídeo proferindo insultos racistas contra dois homens, e depois pegando em barras de ferro após uma discussão diante de uma lanchonete. Ele chegou a chamar uma mulher que tentou interferir de "putinha". "Não, este não é o seu país, é o meu país", disse também Almqvist.
Erik Almqvist, que era o representante do seu partido para questões econômicas, havia renunciado a esta função em meados de novembro, após a divulgação de trechos do vídeo no site do tabloide sueco Expressen.
O vídeo, de junho de 2010, foi filmado com um telefone celular por Kent Ekeroth, representante deste mesmo partido para questões de justiça. Não foi explicado como o Expressen obteve o vídeo.
Neste domingo, Almqvist anunciou que deixava o partido, renunciando ao seu assento no Parlamento. "Tomar esta decisão foi incrivelmente difícil. Eu reconheço que o meu comportamento naquela noite, há dois anos e meio, prejudicou o meu partido e a mim, como homem político", declarou neste domingo. "Após consultas com o meu partido, decidi deixar o meu partido e o Parlamento", afirmou.
Já Ekeroth anunciou, após a revelação do vídeo em novembro, que se afastaria temporariamente do seu posto de representante para questões de justiça do partido, mas que se manteria como deputado. O presidente dos Democratas da Suécia, Jimmie Aakesson, anunciou uma limpeza interna para expulsar elementos racistas e "extremistas".
Fonte: Rádio Mocambique - 30.12.2012
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