O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou neste sábado ao Congresso do envio, na quinta-feira passada, de meia centena de militares ao Chade para ajudar a evacuar pessoal diplomático e cidadãos americanos, diante da "deterioração da segurança" na vizinha República Centro-Africana (RCA).
Em carta enviada aos principais líderes do Congresso, e distribuída pela Casa Branca, Obama informou que esta "força de segurança" foi deslocada do Comando Africano dos EUA para ajudar nas tarefas de evacuação na capital centro-africana, Bangui.
"Embora estejam equipados para o combate, esta força de segurança foi desdobrada com o único propósito de proteger os cidadãos e propriedades americanos, se for necessário, até que o pessoal da embaixada dos EUA e os cidadãos tenham sido evacuados de forma segura da República Centro-Africana", explicou Obama.
Perante a instabilidade no país, o Departamento de Estado americano anunciou na sexta-feira a sua decisão de fechar temporariamente a sua embaixada e ordenou o retorno do embaixador e de todo o pessoal diplomático.
Nos últimos dias, forças rebeldes na nação centro-africana tomaram o controle de pelo menos dez povoados no norte do país conforme avançam rumo a Bangui.
Na sexta-feira, o presidente do Chade, Idriss Déby, afirmou que os 300 soldados chadianos enviados à República Centro-Africana na semana passada tentarão defender o Governo de Bangui da ameaça criada por uma aliança rebelde e de favorecer uma solução negociada à crise mediante o diálogo.
Em mensagem dirigida neste sábado à Assembleia Nacional, Déby assegurou que as tropas chadianas estão na RCA no marco de uma missão de interposição entre a coligação Seleka, composta por facções de antigos grupos rebeldes, e o Governo centro-africano.
Fonte: Rádio Mocambique - 30.12.2012
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