Macuácua defendeu o “respeito e obediência à lei” e afirmou que a CNE “não pode ser paternalista quanto ao cumprimento da lei”.
A Frelimo apela à comunidade internacional para que "conforme as suas apetências e ambições" com a lei moçambicana, após diplomatas criticarem a Comissão Nacional de Eleições (CNE) pela exclusão de partidos extra-parlamentares às eleições de 28 de Outubro.
Falando hoje aos jornalistas, o porta-voz da Frelimo, Edson Macuacua, defendeu o “respeito e obediência à lei” e afirmou que a CNE, que excluiu a candidatura de 10 dos 29 partidos políticos às quartas legislativas, “não pode ser paternalista quanto ao cumprimento da lei”.
“A nossa posição é clara e inequívoca: A Frelimo defende o respeito e obediência à lei. O nosso Estado é Estado de Direito e democrático. Por conseguinte, todos os candidatos devem ser tratados em pé de igualdade e em face da lei. Não pode haver paternalismo, excepções quanto ao cumprimento da lei”, disse Edson Macuacua.
O porta-voz da Frelimo reagia às críticas lançadas quinta-feira à CNE por diplomatas residentes em Moçambique, por a instituição ter excluído do escrutínio 10 partidos e coligações, por alegadamente apresentarem irregularidades nas suas candidaturas.
Fonte: O Paísonline
Nota: 1) Confesso que levou-me muitas horas sem ler este artigo (devem saber o porquê), mas fiquei espantado ao lê-lo. Um Edson Macuácua com tom mais diplomático?!?!?! O que o faz assim???? Porém, Macuácua deixa-me com dúvidas sobre a lei que refere e quanto ao tratamento igual que reclama. Quero acreditar que seja o mesmo que a comunidade internacional defende e não paternalismo. Quero acreditar que Macuácua chegou à conclusão que muitos mocambicanos (se os meus cálculos se baseassem aos comentários em sites electrónicos diria eu que mais de 80% de mocambicanos) está contra a decisão da CNE, uma decisão paternalista a favor da Frelimo. Portanto, penso que seja necessário que a Frelimo diga aos "ministros" da CNE, o significado da sua promocão.
2) João Leopoldo da Costa recebeu hoje sozinho o PDD.
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