Entre 12 e 17 de Julho em curso, pelos menos 30 pessoas morreram, 26
contraíram traumas graves e 58 ficaram ligeiramente feridas, em consequência de
49 acidentes de viação resultantes do excesso de velocidade, de despistes e
capotamento, de choques entre carros e atropelamentos. Na semana anterior, 51
indivíduos perderam a vida, 31 contraíram contusões graves e 51 contraíram ferimentos
ligeiros devido ao mesmo problema.
Nas primeiras duas semanas de Julho corrente, a Polícia registou pelo menos
81 óbitos e 166 feridos resultantes de 89 sinistros rodoviários, facto que
apela para a tomada de medida com vista a evitar chacina em diferentes vias do
território moçambicano.
Dos 89 sinistros, a corporação registou 45 atropelamentos, 29 casos
excessos de velocidade, 16 choques entre viaturas e igual número de despistes e
capotamentos.
Ainda nas duas semanas do mês em alusão, a Polícia de Trânsito (PT)
fiscalizou cerca de 58.325 viaturas, das quais apreendeu 144 por diversas
irregularidades, puniu 11.092 automobilistas por infracção ao Código de
Estrada, apreendeu 169 cartas de condução e deteve 15 pessoas por condução
ilegal.
Segundo o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique
(PRM), Pedro Cossa, no país ainda existem condutores não suficientemente
habilitados para se fazerem ao volante, facto que preocupa a corporação.
Em relação a este problema, o agente da Lei e Ordem acredita que existem
escolas de condução que venda de cartas a pessoas não capacitadas para
conduzir. De acordo com Cossa, esta situação tem maior incidência na província
de Manica, onde as autoridades registaram 12 casos.
Fonte: @Verdade -
22.07.2014
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