Apesar de os órgãos eleitorais repetirem que privilegiaram questões técnicas na análise das propostas, as decisões acabaram por beneficiar as empresas com um passado não muito brilhante nos processos eleitorais. Falhas técnicas dos equipamentos informáticos, incompatibilidade entre impressoras e tonners e exclusão, nos boletins de voto, da candidata a edil de Nampula, nas últimas eleições autárquicas.
Trata-se de factos que, segundo Cuinica, foram tomados em consideração na produção dos termos de referência. “Feliz ou infelizmente, são essas empresas que nos apresentaram as melhores propostas, que, conjugadas com os termos de referência, respondem melhor às necessidades que temos em termos de fornecimento de material para votação e para educação cívica”, referiu Cuinica.
Ainda assim, o porta-voz da CNE disse que os “aspectos ocorridos no passado” foram tomados em consideração e as empresas estão em condições de, juntamente com os órgãos eleitorais que irão acompanhar e monitorar o processo de produção, ultrapassar esses aspectos.
Fonte: O País online – 24.07.2014
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