A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz que já recuperou mais de metade dos bens roubados no passado dia 03 de Julho na residência do Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Mahamudo Amurane.
Entre os bens recuperados, segundo a Polícia, constam computador portátil, telemóveis, aparelhos de televisão e de som, entre outros.
Segundo o porta-voz do comando da PRM em Nampula, Miguel Bartolomeu, com a recuperação de uma parte dos bens e detenção de alguns indiciados de envolvimento no roubo, entre os quais dois elementos da Policia Municipal que estiveram de serviço na residência do edil na noite do crime, a corporação acredita que vai, em breve, fazer um pronunciamento público à volta do caso.
Questionado sobre se a demora e cautela que envolve o pronunciamento da PRM à volta dos resultados da investigação do caso, tinha a ver com o facto de este ter sido politizado desde a partida, Bartolomeu respondeu que não.
“Nós somos apartidários. Se o caso foi politizado ou não, isso não interfere no nosso processo de investigação, o que se passa é que alguns dos detidos em conexão com o caso estão a fornecer dados e pistas que poderão nos levar aos outros comparsas que, infelizmente, não estão dentro do perímetro municipal e isso exige trabalho de perseguição”, explica Bartolomeu.
De recordar que no passado dia 3 de Julho, um grupo de meliantes assaltou a residência oficial do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, tendo na ocasião, saqueado bens como um computador portátil pessoal do presidente, telemóveis, um aparelho de televisão e de som.
Na altura, dois agentes da Polícia Municipal encontravam-se na residência, o que não impediu que os malfeitores conseguissem concretizar o assalto e deixasse perplexo o edil de Nampula.
Semanas antes, meliantes tinham se introduzido no edifício da secretaria do posto administrativo urbano de Muhala, donde roubaram um computador completo e um equipamento destinado à emissão de bilhetes de identidade.
Amurane tratou, imediatamente, de politizar os casos. Segundo sua avaliação, os roubos tinham sido encomendados por pessoas que, de acordo com o edil, tinham por objectivo, sabotar o seu processo de governação municipal.
Fonte: Jornal Notícias - 22.07.2014
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