O Conselho de Ministros do Mali anunciou oficialmente quarta-feira a criação de um "diálogo Comissão e reconciliação" (CDR), que foi desejada por parceiros estrangeiros nesse país em guerra.
O CDR, cuja missão é "encontrar , através do diálogo, a reconciliação entre todas as comunidades do Mali", também será responsável por "identificar as forças políticas e sociais envolvidos no processo de diálogo de reconciliação", disse um decreto tornado público pelo Conselho de Ministros.
Essa comissão será composta por "um Presidente, dois Vice-Presidentes, os comissários e 30 outras personalidades ", que em breve será nomeado pelo Presidente do Mali Atuar Dioncounda Traoré.
Traore havia afirmado no final de Janeiro que, dentro da comunidade tuareg, "o único grupo com o qual podemos considerar para negociar é, certamente, o MNLA (Movimento Nacional de Libertação de Azawad, rebelião), desde renunciou todas as essas reivindicações territoriais."
O movimento rebelde, que acredita que os tuareg são marginalizados e exige autodeterminação do norte do Mali, sua região de origem, lançou uma ofensiva em Janeiro de 2012 com grupos armados islâmicos ligados à Al-Qaeda antes de 'ser por eles removido
Desde 11 de Janeiro, uma operação militar franco-Africano está em acção para caçar os islamitas armados no norte do Mali.
Além da parte militar, a comunidade internacional insiste na necessidade da reconciliação entre os vários componentes da sociedade maliana, incluindo os tuareg.
A CDR também será responsável pelo registo de "violações dos direitos humanos cometidos no país a partir do início das hostilidades, até a conquista total do país."
Várias associações de defesa dos direitos humanos acusam os rebeldes no norte do Mali, e militares malianos de cometer numerosas atrocidades .
Fonte: Angolapress – 07.03.2013
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