O taxista moçambicano que foi arrastado por um carro da polícia sul-africana morreu por falta de oxigénio e sofreu extensas lacerações na cabeça, concluiu a autópsia, cujo relatório foi conhecido nesta segunda-feira.
O procurador sul-africano December Mthimunye, que está a investigar o caso, revelou os detalhes da autópsia do taxista Mido Macia, durante a audiência em tribunal para decidir a saída sob fiança dos nove polícias acusados de homicídio.
Mthimunye afirmou que o condutor morreu de hipoxia e teve uma hemorragia no pulmão direito e no tecido à volta do coração. Sofreu ainda ferimentos nos órgãos genitais e lesões no antebraço, o que indica que se defendeu de agressões.
Um advogado de defesa dos agentes alegou que Macia esteve envolvido num acidente de carro alguns dias antes de morrer, no qual várias crianças perderam a vida.
«Foi aberto um processo de homicídio contra Macia» referiu o advogado. O juiz Sam Makamu suspendeu a audiência até terça-feira de manhã.
Fonte: AP/SOL - 11.03.2013
1 comentário:
Merece um monumento.
Ponto final.
Zicomo
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