O primeiro-ministro queniano cessante, Raila Odinga, depositou no sábado (16) um recurso diante do Tribunal Supremo, alegando enchimento das urnas e falsificação dos resultados eleitorais a favor do seu opositor, Uhuru Kenyatta, declarado vencedor das eleições presidenciais de 4 de março.
No seu recurso, Odinga afirma que o registro eleitoral final foi aumentado em mais de 85 mil votos e que o número de boletins nas urnas foi igualmente falsificado alguns dias antes do anúncio dos resultados. Odinga indicou que estes resultados foram proclamados com base num formulário não assinado que os agentes eleitorais utilizaram para apresentar os resultados ao presidente da Comissão Eleitoral.
« Entre fevereiro e março, a Comissão Eleitoral falsificou o registro final várias vezes e não se sabe realmente qual registro foi utilizado na última contagem dos votos », afirmou Odinga, antes de se deslocar ao Tribunal Supremo.
Odinga deseja que o Tribunal Supremo considere que não houve eleições presidenciais livres ou justas. Os advogados de Odinga apresentaram provas de que os resultados de 16 das 290 circunscrições eram fraudulentos.
« O que vemos nesta batalha eleitoral é a luta escondida entre as forças da mudança e do status quo », declarou Odinga durante uma conferência de imprensa.
Fonte: @Verdade - 18.03.2013
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