Pedem intervenção do governo da Zambézia para solução do problema.
Os 237 trabalhadores da Ómega segurança, na Zambézia, continuam a viver um autêntico calvário, pelo facto de até ao momento ainda não terem visto o seu problema salarial resolvido. Já lá vão 47 meses sem salário, isto é, o seu último salário foi em Maio de 2009. Neste momento, os trabalhadores estão a “Deus dará”.
Dos 237 trabalhadores da Ómega segurança afectos aos postos da província da Zambézia, 164 encontram-se na cidade de Quelimane, 39 no distrito de Mocuba, 14 em Gúruè, 10 em Alto-Molócuè, oito na localidade de Chimuara, no distrito de Mopeia, e dois em Milange, distrito transfronteiriço com o Malawi.
O caso é do conhecimento do presidente da República, Armando Guebuza, uma vez que foi apresentado aquando da sua governação aberta naquela parcela do país. Igualmente, a ministra do trabalho, Maria Helena Taipo, conhece o problema. E, recentemente, garantiu ao “O País” em Quelimane que daria resposta ao problema, o que ainda não aconteceu.
Os trabalhadores da Ómega segurança, desesperados, enviaram no dia 18 de Junho de 2011 um “dossier” à presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, que, por sua vez, entregou-o à comissão de petição, no sentido de ver solucionado o assunto. Todavia, ainda não há resposta.
“Desde que metemos os documentos às instâncias superiores, ninguém veio até a nós para dar qualquer resposta. aguardámos para que a Assembleia da República nos ouvisse em volta do caso, mas nada feito”, disse Virgílio Sementinela, membro da entidade sindical dos trabalhadores da Ómega na Zambézia.
Face à situação, aqueles trabalhadores tomaram um novo posicionamento: todas as quartas-feiras marcham pelas artérias da cidade de Quelimane como forma de pressionar o governo no sentido de solucionar o problema.
Ontem, quarta-feira, os 237 trabalhadores marcharam e fizeram o troço jardim da sagrada, passando pelo comando provincial da PRM, Direcção provincial do trabalho, Instituto de Patrocínio de Assistência Jurídica (IPAJ), em Quelimane.
Fonte: O País online - 28.03.2013
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