Desde o boom de recursos naturais, o CIP tem estado a alertar para o facto de que, enquanto o debate público se concentra em torno dos beneficios dos megaprojetos, a nomenclatura, que tem acesso privilegiado à informação sobre a localização de recursos naturais em Moçambique, está a distribuir, entre si, licenças de prospecção e pesquisa mineira, sem transparência.
A venda destas licenças tornou-se num padrão de acumulação de riqueza fácil no seio da nomenclatura. Dada a magnitude do assunto, o CIP torna acessivel, na sua página da internet, o cadastro mineiro da República de Moçambique, que mostra milhões de hectares de terra tramitados a favor da elite politica, sem o conhecimento das comunidades, em todos os distritos do país.
O cadastro mostra nomes sonantes e bem conhecidos, mas fundamentalmente empresas da nomenclatura e da Holding do partido Frelimo, a SPI Gestão e Investimentos Limitada, na posse de licenças. Ao longo deste ano, o CIP vai publicar uma série de Newsletters mostrando os donos e as ligações das empresas que detêm as licenças Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário