Por Raul Senda e Emídio Beúla
Fotos de Naíta Ussene
O antigo governador do Banco de Moçambique, ministro da Agricultura e da Segurança e coronel na reserva, Sérgio Vieira, considera que a Frelimo, partido de que é membro há quase 50 anos, está a atrair oportunistas e carreiristas que desejam substituir a militância e o serviço do povo por carreirismo. Sempre com olhar crítico, Vieira fala do “espectáculo” que foi o X Congresso da Frelimo e, naturalmente, da febre dos recursos naturais que o país vive.
Embora tenha saído dos órgãos socais do partido, Vieira diz que não se retirou da militância, nem pretende se retirar. Acompanhe o seu pensamento, nesta entrevista ao SAVANA.
Em Setembro de 2012, no X Congresso de Pemba, Sérgio Vieira deixou de fazer parte dos órgãos sociais do partido Frelimo. Isso significa retirada da vida política?
Não me retirei da militância, nem pretendo me retirar; quero terminar os meus dias com o cartão de membro (número 31) e com as minhas quotas em dia.
Quase aos 72 anos de idade, entendo que diversas posições nos órgãos do partido e do Estado devem ser preenchidas por camaradas de outras gerações, a do 8 de Março sobretudo, com provas dadas na militância e na tarimba. Ler mais
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