A Renamo, maior partido da oposição, em Moçambique, defende que havendo maior urgência na assinatura do memorando de entendimento que vai marcar o fim das hostilidades, no país, o mesmo poderia ser enviando ao seu líder, Afonso Dhlakama, para assina-lo e, posteriormente, devolvido ao Presidente da República, Armando Guebuza, para o mesmo efeito.
O que interessa é que o documento seja assinado. A nossa proposta é que havendo essa pressão e ansiedade da sua assinatura, mesmo sabendo-se que nem todas as condições estão reunidas para que isto aconteça aqui em Maputo, sugerimos que o documento seja enviado aoo nosso líder, Afonso Dhlakama, para ele assinar com o próprio punho, disse hoje, em Maputo, Eduardo Namburete, membro da delegação da Renamo no diálogo político.
O que interessa é que o documento seja assinado. A nossa proposta é que havendo essa pressão e ansiedade da sua assinatura, mesmo sabendo-se que nem todas as condições estão reunidas para que isto aconteça aqui em Maputo, sugerimos que o documento seja enviado aoo nosso líder, Afonso Dhlakama, para ele assinar com o próprio punho, disse hoje, em Maputo, Eduardo Namburete, membro da delegação da Renamo no diálogo político.
Esta posição contraria as expectativas dos moçambicanos que aguardavam por um momento solene de homologação dos entendimentos alcançados pelas delegações do Governo e da Renamo no diálogo.
Segundo Namburete, o mais importante é que o documento seja assinado de modo a garantir que os moçambicanos saibam que a paz está definitivamente alcançada.
Assinado dentro ou fora do Maputo, o objectivo final terá também sido alcançado sem que seja necessário que os dois líderes estejam juntos. Obviamente que a vontade de ambas as partes é que os dois líderes se encontrem e mostrem aos moçambicanos que efectivamente a paz foi restabelecida no país.
Namburete que está ansioso na soltura do porta-voz da Renamo, António Muchanga, depois de promulgada a lei da amnistia, acrescentou que Dhlakama poderia assiná-lo do mesmo modo como se recenseou e tratou outros documentos.
Uma vez que a lei já foi aprovada pela AR e promulgada, aguardamos a sua publicação no boletim da República para ter efeitos.
Refira-se que esta semana as delegações do governo e da Renamo, em sede do diálogo político, elaboraram o documento em causa, porém persistem divergências sobre as figuras que deverão assiná-lo, pelo facto de o executivo entender que o mesmo deve ser assinado ao mais alto nível e a delegação da Renamo afirmar que recebeu ordens do seu líder para assina-lo.
Fonte: AIM – 16.08.2014
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