Três funcionários públicos moçambicanos afectos ao aparelho do Estado, na província central de Sofala, foram condenados a penas máximas variadas entre 12 e 17 anos de prisão acusados de desvio de um total de 1.500.000 meticais (o equivalente a 49.752 dólares ao câmbio corrente).
O facto foi revelado hoje, em Maputo, pelo porta-voz do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), Bernardo Duce, durante a habitual conferência de imprensa mensal daquela instituição.
O porta-voz explicou que dois dos funcionários estão afectos a direcção do Plano e Finanças, de Sofala, e o outro aos Correios de Moçambique.
Para lograr os seus intentos, o grupo recorreu a falsificação de documentos, criando, assim, funcionários fantasmas beneficiários de pensões.
Estes foram julgados e condenados em Julho. O grupo desviou este montante em 2011, disse Duce.
Para além deste grupo, três magistrados foram acusados de crime de corrupção alegadamente por terem solicitado e recebido valores monetários que partem dos cinco mil meticais (o equivalente a 165 dólares ao câmbio corrente) a 15 mil (aproximadamente a 500 dólares) nos casos que estavam sob sua custódia.
Outro caso está relacionado com a corrupção no seio da Polícia moçambicana (PRM), em que dois agentes na província nortenha do Niassa interpelaram um cidadão que transportava cannabis-sativa, vulgo suruma, condicionaNdo a sua soltura mediante ao pagamento de 5600 meticais (o equivalente a 185 dólares ao câmbio corrente).
Duce explicou que durante o mês de Julho foram tramitados 46 casos que resultaram em 12 acusações, das quais apenas 4 foram ao julgamento.
Fonte: AIM – 06.08.2014
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