O grupo Statoil da Noruega abandonou a exploração petrolífera na bacia do Rovuma, norte de Moçambique, devido aos resultados negativos bem como por imperativo legal, de acordo com o matutino Notícias, de Maputo.
O grupo norueguês detinha a concessão, válida por oito anos, das áreas 2 e 5 daquela bacia sedimentar desde Junho de 2006, com uma participação de 90%, com os restantes 10% a serem detidos Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.
A participação norueguesa era originalmente detida pela Norsk Hydro, mas em 2008 esta empresa e o grupo Statoil entraram em processo de fusão, tendo a operadora desta concessão passado a designar-se Statoil Oil and Gás Mozambique.
Mais tarde juntaram-se aos concessionários as empresas Tullow Oil e a Inpex em 2011 e 2013, respectivamente, que se mantiveram até dia 1 de Junho passado, data da cessação do contrato de concessão.
Fonte do Instituto Nacional de Petróleos disse ao jornal que o consórcio adquiriu dados sísmicos em duas e três dimensões que culminaram na abertura de dois furos de pesquisa, que deram resultados negativos.
“Face aos resultados negativos nos trabalhos de pesquisa efectuados, e por imperativo legal, os concessionários decidiram por unanimidade o abandono completo da área remanescente do contrato de pesquisa e produção das áreas 2 e 5 com efeito a partir de 1 de Junho de 2014”, disse a fonte do Instituo Nacional de Petróleos.
As áreas 2 e 5 são as primeiras a serem abandonadas pelos quatro operadores activos na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
As outras áreas são as marítimas operadas pela ENI de Itália, Petronas da Malásia e Anadarko Petroleum dos Estados Unidos, detendo esta última uma segunda concessão em terra.
Fonte: Macauhub – 05.08.2014
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