quarta-feira, março 12, 2014

Chissano assume parte da culpa pelo não desarmamento da Renamo

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, assumiu nesta terça-feira, em entrevista a STV, parte da culpa pelo facto da Renamo, o maior partido político na oposição, continuar com uma facção armada, contrariando o espírito do Acordo Geral de paz de Roma, que estabelecia o desarmamento total do então movimento rebelde.


Chissano considera que a conquista da paz foi o seu maior orgulho, mas assume que o não desarmamento da Renamo foi o seu “maior erro” ao longo da sua governação.

“Foi excesso de confiança termos permitido que a Renamo ficasse com armas. Quando começamos a agir, a Renamo já tinha criado uma filosofia para se manter com armas” disse Chissano durante a entrevista àquele canal de televisão moçambicano.

Mesmo após perceber a filosofia de Afonso Dlhakama, Chissano diz ter optado pela persuasão, ao invés da força, por forma a evitar que o país regressasse a um novo estágio de guerra.

“Nós não sabíamos quantos homens, quantas armas escondidas a Renamo tinha. Preferimos jogar com o tempo, com a persuasão, com aproximação, e isso durou esses anos todos”, frisou o antigo chefe do Estado.


Fonte: Folha de Maputo - 12.03.2014

1 comentário:

Anónimo disse...

sr presidente e senhores presidentes nos e que sofremos pos nos e que vamos a luta e de la levamos um tiro e quando tal acontece ninguem repara para a gente facam alguma coisa para que isso acabe. se na guerra dos 16 a guerra nao se venceu nao sera esta que se va vencer faz favor nos queremos a paz