Líder da Renamo falou a jornalistas em Satunjira e acusa o Presidente Filipe Nyusi de ter concordado com a sua morte.
O líder da Renamo reafirma a ameaça de governar as seis províncias do centro e norte de Moçambique, onde reivindica vitória nas eleições gerais de Outubro de 2014.
Afonso Dhlakama reapareceu nesta quinta-feira a alguns jornalistas na sua base em Satunjira, na Gorongosa, em Sofala, cinco meses depois de ter desaparecido na Beira.
O responsável da Renamo, que anunciou a implantação de novos quartéis nas seis provincias, acusou a Frelimo de estar a cometer atrocidades e terrorismo, com o rapto e execuções dos seus membros.
Dhlakama lassificou a acção de "crime e pecado", assegurando contudo que não vai retaliar.
O líder do maior partido da oposição manifestou a sua disponibilidade de dialogar com o Governo, condicionando, no entranto, as negociações em distritos seguros, devido à queda de confiança com o Governo e do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, que acusou de ter concordado com a sua morte, através dos ataques à sua caravana.
Dhlakama não era visto desde 9 de Outubro, quando a polícia moçambicana invadiu a sua casa na Beira e recolheu 16 armas.
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