A Polícia da República de Moçambique (PRM) é acusada de corrupção no processo de recrutamento de agentes para aquela corporação, noticiou o semanário Magazine Independente, na sua edição do 09 de Fevereiro de 2016. Segundo o semanário, ainda que o candidato reúna todos os critérios exigidos deve estar munido de 15 mil meticais para obtenção de uma vaga na Polícia de Protecção.
Os agentes daquela corporação acusam os oficiais do Comando Geral da PRM de fazer uso da sua posição para práticas ilícitas que prejudicam a própria instituição. O jornal escreve que os oficiais “monopolizam” vagas para novos ingressos e recrutam pessoas com capacidade aquisitiva, pois, para além de 15 mil meticais, para concorrer a uma vaga na Academia de Ciências Policias, ACIPOL, são-lhes exigidos mais 50 mil meticais.
Agastados com a situação, os agentes apelam ao Gabinete de Combate a Corrupção a tomar medidas tendentes alterar o quadro actual no processo.
Entretanto, instado a pronunciar-se sobre alegada corrupção no processo de recrutamento de novos agentes para Policia de Protecção, o Comandante Geral da PRM, Jorge Khálau, declarou não ter conhecimento da situação.
“Essas pessoas devem dirigir-se ao meu gabinete, expondo os factos e nós tomaremos as devidas medidas. O meu gabinete está aberto para receber essas denúncias”, sublinhou Khálau.
Fonte: Ídole - 09.02.2016
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