quarta-feira, maio 21, 2014

SUÉCIA DESEMBOLSA 720 MILHÕES DE COROAS PARA APOIO DIRECTO AO OE

O governo da Suécia vai desembolsar 720 milhões de coroas (equivalente a cerca de 109 milhões de dólares ao câmbio corrente), para o apoio directo ao Orçamento do Estado (OE) de Moçambique para o período 2014 e 2015.

Para o efeito, foi assinado, em Maputo, um acordo entre o governo moçambicano, representado pelo Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Henrique Banze, e a embaixadora da Suécia, em Moçambique, Ulla Andrén.

Deste montante, 47,7 milhões de dólares serão canalizados ao apoio do OE do ano em curso e o remanescente para 2015. A Suécia tem apoiado o OE de Moçambique desde 1979.

Falando momentos depois da assinatura do acordo, Banze disse que o acto constitui uma valiosa contribuição nos compromissos do governo moçambicano “o apoio da Suécia tem contribuído para implementação dos programas do governo.”

“Os moçambicanos têm tido um envolvimento directo e activo para garantir que Moçambique de hoje seja melhor que o de ontem, e esse envolvimento tem sido complementando pela contribuição de parceiros de cooperação que abraçaram a causa dos moçambicanos do combate a pobreza”, disse. 

Referiu que esta é uma contribuição dos suecos para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos.

Para o vice-ministro a assinatura do acordo surge numa altura em que a cooperação entre Moçambique e Suécia regista progressos assinaláveis.

“O governo de Moçambique aposta igualmente num incremento dos recursos internos que financiam o Orçamento do Estado pela via do alargamento da base tributária e eficiência da máquina tributária através de uma maior socialização dos conceitos e ideias a nível de todos os interveniente do país”, afirmou. 

Por seu turno, Andrén disse que a Suécia vai desembolsar este valor porque acredita na determinação do governo moçambicano em continuar com as reformas para reduzir a pobreza e fortalecer a governação democrática.

“O apoio geral do orçamento tem contribuído para resultados importantes, sobretudo no sector sociais e de finanças públicas.” 

Fonte: AIM - 21.05.2014

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