A União Europeia (UE) exortou hoje em Maputo os partidos políticos moçambicanos a assegurarem que as eleições gerais (presidenciais e legislativas) decorram num clima de paz, defendendo a necessidade de uma campanha eleitoral livre e sem intimidação.
A preparação das eleições gerais de 15 de Outubro decorre num clima de incerteza, uma vez que o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido da oposição, ainda não chegaram a acordo sobre o desarmamento dos homens armados do movimento, que têm estado envolvidos em confrontos com o exército moçambicano, no centro do país.
Numa declaração que enviou à Lusa em Maputo, a delegação da UE apela aos actores políticos do país para garantirem a realização do escrutínio num ambiente de paz.
"No fim do período de recenseamento para as eleições gerais de 15 de Outubro, a Delegação da União Europeia apela a todos as partes envolvidas para que assegurem um processo eleitoral pacífico", diz a nota.
No comunicado, a UE advoga que o processo eleitoral deve ser inclusivo, transparente e esclarecido, como condição para que os moçambicanos exerçam o seu direito de voto.
"Deverá ser assegurada a integridade do processo e a possibilidade para os atores políticos fazerem campanha livremente, sem receio de intimidação ou de obstrução, com vista a incentivar a participação plena de todos os cidadãos e todos os partidos políticos", refere o comunicado.
Para a UE, as divergências políticas devem ser resolvidas sem violência, prevalecendo a solução política das diferenças.
Fonte: LUSA - 15.05.2014
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