A contagem de votos das eleições gerais malawianas prosseguiu no domingo não obstante uma tentativa da Presidente Joyce Banda, de anular o processo e convocar, um novo pleito dentro de 90 dias, na qual ela afirma que não tenciona concorrer.
Banda anunciou em conferência de imprensa no sábado ter ordenado a Comissão de Eleições do Malawi (MEC) para interromper a contagem de votos, de modo a preparar o país para novas eleições, devido as inúmeras irregularidades detectadas durante o processo.
Contudo, a MEC, Ordem dos Advogados do Malawi e o Partido Democrático Progressista (DPP), a principal força política nestas eleições, obtiveram uma ordem judicial do Tribunal Supremo, que autorizou a contagem dos votos.
O Tribunal disse que apenas a Comissão de Eleições poderia tratar questões relacionadas com as eleições e que nenhum dos candidatos tinha competência para anular o escrutínio.
Não existe uma cláusula na Constituição que confere poderes a Presidente para anular as eleições. Isto é ilegal e inconstitucional, de acordo com Peter Mutharika, candidato do DPP.
Estou a pedir a Presidente para apelar ao povo malawiano para manter a calma e acredito que ela vai abandonar este caminho que está a tomar, porque não queremos que o país resvale para a violência, acrescentou Mutharika.
O presidente da MEC, Maxon Mbendera, disse que foi acordado que nos casos onde foram detectadas irregularidades as mesmas poderão ser sanadas através da recontagem dos votos.
Pelo menos 30 por cento dos votos já foram contados, e os resultados preliminares dão uma vantagem ao partido de Mutharika, seguindo-se a formação política da Presidente Banda.
Fonte: AIM - 26.052014
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